A verdade p2 - Cap 39

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Rin Nohara

Já era muito ruim a sensação de preocupação com o Obito estando perto dele, agora ele quer que eu vá embora e eu não sei se consigo lidar com essa situação.

Eu o amo demais para deixar ele sozinho nisso.

— Agora me prometa que vai embora com a Tsunade amanhã bem cedo. - Ele exigiu

coloquei meu braço atrás do meu corpo e cruzei os dedos. - Prometo. - Menti

— Ótimo. - Ele estava triste. - As pessoas com quem estamos lidando se chamam Zetsu e Madara Uchiha.

Madara! Eu já ouvi falar sobre ele.

— Madara não está morto? - Perguntei

— É uma longa história, agora ele está indisposto, quase morto. - Ele disse - Eles querem que eu crie uma organização para pegar todos os 9 demônios de calda.

— Incluindo a mim..

— Sim, mas saiba que eu só aceitei isso por que achei que você estava morta! Quando eu descobri que você estava viva e correndo perigo, eu fui te salvar e abandonei esse plano, mas agora eles querem que eu o cumpra.

— Qual o objetivo disso tudo? - Perguntei abismada

Isso não faz sentido, é muita loucura.

— Colocar o mundo inteiro em um Genjutsu. Eu queria viver com você para sempre Rin, por isso concordei no começo... - Ele se explicou

— Eu entendo.

— Eu contei demais, espero que agora você me perdoe por esconder isso, eu queria te manter segura.

Eu entendo ele, eu faria o mesmo se fosse para proteger quem eu amo. Eu o admiro por ser tão forte e enfrentar isso sozinho por tanto tempo.

Abracei ele imediatamente.

— Muito obrigada, e me desculpa por ser tão impaciente. - Falei

— Não se preocupe, eu faço qualquer coisa por você. - Ele retribuiu o abraço

— É disso que eu tenho medo, não quero que se machuque por minha causa.

— Por que o assunto sou eu? Você ta correndo um grande perigo agora.. Eu não suportaria te perder de novo.

— Você não vai. - Falei - Eu prometo, ok? Vamos dar um jeito de acabar com isso.

— Eu não sei o que eu faria sem você. - Ele me abraçou

— Um genjutsu infinito. - Falei fazendo ele rir

— E uma guerra. - Ele se afastou

— Não sei se acho isso fofo ou preocupante. - Brinquei - Mas agora a gente tem que fazer um plano.

— Ah não, a gente não pode ficar de boa só hoje?

— Não não não. Você já suportou isso por tempo demais, agora nós temos que te ajudar. Então, vamos começar contando para o Sensei.

— Rin, não é seguro falar disso aqui.. Eu não sei se o zetsu está ouvindo.

Me abaixei colocando minha mão no chão, concentrada eu pude sentir todo e qualquer chakra perto do meu apartamento. Tinha várias pessoas, mas nenhum chakra em comum.

— Eu não senti nada diferente. - Levantei

— De qualquer forma, vamos deixar para pensar em um plano quando tivermos seguros com o Minato Sensei.

— Você não precisa ter medo de eu me machucar, eu quero ajudar!

— Você vai ajudar, mas agora não.

— Tudo bem, se é assim que você quer. - Depositei um beijo na bochecha dele - Eu tô cansada. Foi uma noite longa, você não acha?

— Sim. - Ele respondeu - Você se importa se eu dormir aqui?

Não respondi, apenas puxei ele para o meu quarto e apaguei as luzes.

— Se comporta, ta?

Me deitei e logo ele se deitou também.

— Boa noite Rin.

— Boa noite. - Sorri

Ficamos alguns segundos em silêncio.

— Só pra você saber.. eu tenho umas camisinhas no bolso. - Ele falou

— Por que você não falou antes? - Subi em cima dele

E apartir daí, tivemos uma bela noite.

Estarei sempre te observando - ObirinWhere stories live. Discover now