Estarei sempre te observando - Obirin

Entregue - Cap 18

Rin Nohara

Já eram por volta das 20:00 horas quando meu telefone tocou, relutante eu atendi, estava com medo de ser o Obito, mas também poderia não ser.

Ligação:

─ Alô? - Falei

─ Rin, cadê você? Eu tava preocupado, você não atendeu minhas ligações mais cedo e agora se atrasou. - Era o Obito

─ Eu passei o dia muito ocupada. - Menti

─ Achei que você não tinha missões.. Você falou com Tsunade?

─ Obito, não dá pra falar agora ta? Divirta-se com sua amiga e me deixa em paz!. - Desliguei

Quem ele pensa que é? Passa a manhã com a Naomi e quer passar a noite comigo, eu não sou segunda opção e não vou dividir nada com a Naomi.

Desliguei a tv e fui para o quarto tentar dormir, depois de um longo tempo consegui, mas logo fui acordada por batidas na porta.

─ Argh, quem é? - Perguntei enquanto levantava e ia até a porta

Abri a porta já irritada, estava morrendo de sono. E mais uma vez, era o Obito, tentei fechar a porta mas ele não deixou.

─ O que ta acontecendo? - Ele perguntou - Primeiro você me ignora, depois me dá um bolo e agora isso? Você não é assim Rin..

─ Não seja hipócrita Obito, eu sei muito bem que você ta transando com a Naomi. - Falei

─ Você ta maluca? De onde você tirou isso? - Ele perguntou

─ Pergunta pra sua namorada! - Tentei mais uma vez fechar a porta

─ Para com isso Rin, o que aconteceu?

─ Primeiro você disse que ia passar na casa dela pra conversar, eu fiquei tranquila por que ela mora com os pais, mas aí eu te ligo, ela atende o telefone e diz que você ta no banho. Até aí tudo bem mas ela me disse algo do tipo "Com o Obito e eu nunca é só uma conversa". O que você acha disso?

─ Rin, a gente usa essa expressão desde criança, significa que sempre que estamos juntos acontece uma tragédia. Hoje ela derramou café em mim, por isso eu tava no banho e ela atendeu o telefone.

─ Eu não acredito em você. - Falei

─ Pergunta pra ela, você vai ver que eu não tô mentindo.

─ Vocês podem ter combinado.

─ Pergunta pro Kakashi, ele sabe disso. Se você quiser pode perguntar pra qualquer amigo meu, eles vão dizer a mesma coisa.

─ E por que eu sou a única que não sabia? - perguntei

─ Por que você conheceu a Naomi essa semana. - Ele disse como se fosse óbvio - Deixa eu entrar Rin, por favor.

─ Eu vou ligar pro Kakashi primeiro. - Fechei a porta

Fui até o telefone e disquei o número do Kakashi, chamou algumas vezes e ele atendeu.

─ Kakashi? - Perguntei

─ Oi Rin. - Ele respondeu

─ Deixa eu te perguntar uma coisa, o Obito e a Naomi usam a expressão "Com a gente nunca é só uma conversa"? - Perguntei

─ Usam sempre.

─ E o que significa?

─ Não sei, tem algo haver com azar ou tragédia. Eu nunca intendi isso direito. - Ele disse - Por que você ta perguntando isso?

─ Por nada, eu só tava curiosa.

─ Sei..

─ Obrigada por tirar minha dúvida. - Sorri mesmo sabendo que ele não veria

─ De nada.

─ Tchau e boa noite.

─ Tchau. - Ele desligou

Tirei o sorriso do rosto ficando seria e fui abrir a porta.

─ Falou com ele? - Obito perguntou

─ Falei.. Você pode entrar mas não vai ficar mais que dez minutos. - Falei

─ Dez minutos é o suficiente. - Ele sorriu

─ E sem frases de duplo sentido.

─ Tudo bem. - Ele entrou na casa e eu fechei a porta

Assim que eu terminei de trancar a porta, ele me prensou contra a mesma, fazendo eu ficar de costas pra ele.

Com uma de suas mãos ele prendeu meus braços juntos acima da minha cabeça.

─ Me solta! - Falei

─ Você quer mesmo que eu te solte? - Ele levou sua mão que estava livre para entre as minhas pernas que estavam meio separadas, ele colocou a mão por baixo do vestido e começou a alisar a minha intimidade por cima da calcinha

Me arrepiei na hora, meu chakra está agitado e meu corpo pede por ele. Mordi o lábio inferior e tentei resistir a ele.

─ Quero. - Falei

─ Ta bom. - Ele soltou meus braços, e afastou meu cabelo para o lado com a mão que agora estava livre, ele beijou meu pescoço e continuou brincando com minha intimidade, quando eu estava totalmente entregue ao prazer, ele parou e se afastou de mim

Respirei fundo e virei pra ele.

─ Não... - Choraminguei

─ O que foi? Você pediu pra eu parar. - Ele disse

─ Eu mudei de ideia. - Puxei ele colando nossos corpos e comecei a beija-lo

─ Hoje eu vou fazer seu chakra subir a cabeça. - Obito disse em meio ao beijo

─ Então faça.

Ele me pegou no colo e me levou para o quarto.