ⅩⅩⅢ - Quero ver a Lua com você

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S/n grunhe ao se virar pela cama.

Isso é tão macio...

— Ei S/n, você está bem? - Uma voz calma e baixa preenche os ouvidos da mulher.

— Levi... - sussurro seu nome com uma voz sonolenta. Olho de relance para o lado e vejo o homem em uma cadeira. — Espera, irei trazer algo para você. Se puder, se recomponha. - Vejo o homem sair pela porta do dormitório e me sento sobre a cama tentando estabilizar meus olhos com luz.

Que alivio... Estou de volta. Mas não será como eu gostaria que fosse.

A mulher olha para suas mãos trêmulas. Apesar de estar definitivamente recuperada, tinha algo estranho, seu corpo não parecia o mesmo de antes.

Têm algo errado.

Mas apesar de tudo, ainda estou com ele, isso é o que mais importa.

Seus pensamentos descompassam quando ouve o homem entrando novamente pela porta.

Ergo meu olhar para ver o dele e o rosto do mesmo fica surpreso.

— Que porra é essa no seu olho? - Hm? Ajeito uma mecha de cabelo atrás da orelha e o olho em dúvida. Ele deixa a bandeja de comidas sob a cama e se senta delicadamente na cadeira novamente.

— O que tem de errado? - Cambaleio até o pequeno espelho que havia nas extremidades do dormitório.

Ah... — Isto é... - S/n murmura para si e analisa seu olho que estava vermelho como sangue. A mão da mesma alisa o entorno de seu olho e fica o encarando.

— Não é horrível. Dá para se acostumar, não fica triste, tsc. - Levi pigarreia e reforça suas palavras, logo S/n o olha neutra. — Eu nunca disse que estava triste. Mas se for a sua opinião, então me sinto honrada.

O tom provocador de S/n faz Levi estalar a língua satisfeito.

— Você não muda? Parece um pirralho falando assim. - Reviro meus olhos e me sento sobre a cama de frente para o homem.

Parece que ainda sou um livro aberto para você, não é, Levi?

— E daí? Vai fazer o que? - Olho para a bandeja e tomo um gole da água que tinha ali.

— Se não estivesse um trapo eu te chutaria. - Solto uma risada com a resposta do mesmo.

— Eu senti sua falta. - Digo e ele desvia o olhar de mim quando encaro seu olhar. 

— Foi estranho ficar sem sua presença. - O homem confessa um tanto afobado, algo incomum de seu feitio. 

Como é? Olho insatisfeita para a bandeja e a faço flutuar até a escrivaninha.

A reencarnação de Ymir | Levi Ackerman ⨯ YouOnde as histórias ganham vida. Descobre agora