XVI

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N/a: Hello galera? Boa leitura, não esqueçam de clicar muito nos favoritos, ele ajuda bastante o Wattpad a divulgar minha história para outras pessoas! Muuuito obrigado por todos os comentários do capitulo anterior, eu agradeço demais e continuo surpresa pra caralho com tudo que Camila vem se tornando. Tipo, meu deus? Mil pessoas por capitulo?

Obrigadoooooooo.

Esse capitulo é bem softzinho, eu gosto dele, ele conta um pouco mais sobre a história de vida da Camila e seus descendentes, algo que pode cofundir vocês devido a mistura.

A imagem de capa é a casa dos Cabello's Estrabaos, ela existe mesmo e fica localizada em Newcastle de verdade.

E outra coisa que eu já disse, mas repito, prestem atenção na leitura gente, alguns de vocês estão ficando ansiosos e estão esquecendo de prestar atenção de verdade na narrativa, de ler.

Não pensem no futuro, pensem no agora, isso vai acabar afetando a forma como vocês interpretam as coisas.

Beijinhos. Boa leitura.
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PLAY — You by Yendry ft. Damian Marley.

Era sexta-feira, fazia sol logo pela manhã — embora ainda estivesse frio, ato herdado dos últimos dias de chuva — sai de casa com a maçã presa nos dentes enquanto mexia em minha bolsa distraidamente, até notar uma Land Rover branca estacionada na rua e Camila encostada na mesma, vestia um uma blusa de moletom que estava aberta e exibia o cropped em faixa qual usava por baixo — não a deixariam entrar daquela forma na escola — diante de calças largas de lavagem escura e tênis luxuosos nos pés. Ela arqueou a sobrancelha para mim e levou o cigarro aceso até os lábios, enquanto destravava o carro com a chave, sem sequer desconectar o olhar dos meus.

— Se a montanha não vem até Maomé, Maomé vai até a montanha. — Ironizou bem humorada e serena, analisando-me enquanto caminhava em sua direção lentamente.

Eu permanecia muito ansiosa diante aos últimos acontecimentos, sem saber direito como agir ou como olha-la, ela tinha razão, eu pensava demais, me forçava a ser racional no intuito de evitar decepções e estragos maiores.

E sobretudo, também era covarde, como a própria Allyson havia frisado.

— Você sumiu na segunda e na terça feira, te procurei pela escola toda a semana inteira e nada. — Anunciou em meio a tragadas intensas, até o pedaço de papel perder-se no lixo que havia na calçada. — E você... sumiu ontem durante o dia inteiro também, até nos encontrarmos na casa de Dinah e... sumiria hoje que eu sei.

Olhei em volta e coloquei ambas as mãos no bolso da jaqueta, enquanto olhava para trás e via minha mãe na porta de braços cruzados, observando-nos.

— Buenos. — Camila acenou para ela em meio a um sorriso doce, que prontamente foi rebatido pela mulher diante de sua expressão cordial e simpática.

Buenos dias. — Clara Jauregui arqueou a sobrancelha enquanto analisava suas vestes ousadas. — Vão te deixar entrar na escola assim? Não que eu concorde com o controle nas roupas de meninas, mas nós sabemos como funciona.

A latina de pele bronzeada mexeu no cabelo, mantinha a expressão calma e observava minha mãe com confiança, sem se deixar intimidar.

— Na verdade eu vim buscar sua filha para matar aula comigo. A intenção era fazer escondido, mas já que a senhora está na porta... Posso leva-la comigo?

Oi?

Dois pares de olhos verdes migraram em seu rosto com o olhar incrédulo, enquanto eu abria e fechava a boca diante de sua audácia e coragem. Camila mantinha a postura elegante e bem composta, não desconectou o olhar do rosto da mulher mais a frente, não se moveu, esperou pacientemente pela resposta.

Camila - Camren Where stories live. Discover now