Capítulo 06

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Harry Styles

Estava tudo bem, não é mesmo? Eu ia a uma consulta médica da bebê que eu olhava, acompanhado do meu patrão. Que eu havia trombado e chamado de fantasma no dia anterior. Como pude ser tão idiota?

Não que eu fizesse coisas diferentes durante a minha vida, mas era o homem que demitia só por respirar. Por qual motivo fui ser uma pessoa sem filtro perto dele?

Tentei desviar meus pensamentos para não fazer mais nenhuma burrada. Respirei umas duas vezes e entrei no quarto de Anne para arrumá-la para sairmos. Assim que a criança me viu, ela sorriu. A menina podia até não estar falando ainda, mas era sorridente.

— Oi, minha linda. Já acordou? — questionei, assim que me aproximei do seu berço e a peguei em meus braços. — Eu vim aqui mais cedo, só que você estava dormindo profundamente.

Seus cabelinhos claros estavam completamente bagunçados. Anne era tão linda, acho que nunca tinha visto uma bebê tão perfeita em toda a minha vida. Seus olhos azuis eram muito iguais ao do pai, a pele clara deveria ter puxado da mãe, já que meu patrão é bronzeado.

Era uma criança maravilhosa, daquelas que todos escolhiam para ir com suas imagens estampadas em capas de revista.

Dei sua mamadeira, e até uma frutinha para ela comer, depois partimos para as próximas etapas daquele dia.

Dei banho em Anne, e a vesti com um vestido azul da cor dos seus olhos. Depois um tênis branco, e uma tiara com um laço da mesma cor do vestido. A perfeição existia, e eu podia ver na imagem daquela garotinha, meu coração estava rendido por ela. Assim que terminei de arrumá-la a porta se abriu.

Aquele homem todo inexpressivo, entrou no local. Mais lindo que qualquer outro dia.

Ok! Precisei me repreender, já que eu não podia ficar fascinado por aquele deus grego. Louis era meu patrão e eu não devia ficar babando nele, mesmo que fosse só no pensamento.

— Tudo pronto? — perguntou, com aquela maldita voz gostosa.

Ah! Ia ser muito difícil trabalhar nessa casa. Eu deveria ter treinado antecipadamente antes de começar o trabalho, pois aí eu estaria preparado, pronto para enfrentar aquela beleza toda. Seria tão mais fácil se ele fosse um velho, gorducho, daqueles que nem andam direito.

Só que não, de repente encontro esse homem, maravilhoso, se tivesse defeitos não era a olho nu. Droga!

Ao perceber que eu demorei demais a responder, Louis alçou uma sobrancelha. Realmente eu só dava bola fora na frente dele.

— Sim, senhor — quando respondi, ele se aproximou de nós e sorriu para a filha.

Merda! Mil vezes Merda! Sério? Ele tinha que sorrir dessa maneira também, que abria até umas  ruguinhas nos olhos? Senhor! Por favor, me ajude, pois eu não responderei por mim. Se bobear eu ataco esse homem e ainda me sentirei pleno, por fazer tamanha ousadia.

— Oi, meu amor. — Anne quase se jogou dos meus braços, para os braços do pai. — Papai estava com saudade também. — Beijou a cabecinha da garota.

Era lindo, tinha o sorriso perfeito, poderoso demais, e ainda fofo com a filha?

O status de homem perfeito foi atualizado e agora qualquer um que surgisse em minha vida, teria que ter no mínimo metade da altura daquele homem, senão nem teria o direito de falar comigo. Talvez pudesse ser um pouco menos rabugento.

— Vamos? — Louis questionou.

— Sim. — Assenti, e peguei a bolsa da garotinha.

Saímos do quarto, e o homem foi a minha frente me dando uma visão espetacular da sua bunda. Eu ia pecar, Deus. E também ia ser demitido, porque era impossível não olhar para a bunda daquele homem.

༻❈N̲̅a̲̅n̲̅n̲̅y̲̅ I̲̅n̲̅ T̲̅r̲̅o̲̅u̲̅b̲̅l̲̅e̲̅ ❈༺Onde histórias criam vida. Descubra agora