Louis Tomlinson
Peguei mais uma colher cheia de papinha e levei a boca de Anne. Era domingo, então eu tinha que me virar para alimentá-la, já que era folga de Harry.
No entanto, acho que minha filha resolveu que hoje seria o dia de fazer graça com a minha cara. Pois já era a terceira vez que eu levava a comida a sua boca e ela cuspia tudo. Para completar, assim que eu fazia minha expressão zangada, Anne caía na gargalhada.
Sim, ela estava testando os meus limites.
— Por que está fazendo isso com o papai, amor? — questionei, pois ela não tinha comido quase nada.
Ela não respondeu, como sempre, mas sorriu com a boca toda suja de comida. Peguei o babador que havia colocado nela e limpei sua boca.
— Não quer comer?
E para minha surpresa ela balançou a cabeça negativamente. Era uma pequena gordinha inteligente.
Passei uma das minhas mãos por sua bochecha, e ainda deixando-a na cadeira de alimentação, levei o prato com a papinha para a pia.
Mas acho que Anne queria mexer com meus sentimentos naquele dia, pois logo murmurou:— Papá.
Parecia que meu mundo tinha parado alguns segundos. Respirei fundo algumas vezes, até que me virei para ela e encarei aqueles olhos tão iguais aos meus.
— Você disse papai, amor? — questionei com a voz embargada.
Não tinha certeza se era comigo ou com a comida que ela estava falando, então eu tive que confirmar.
— Papá — murmurou, sorrindo para mim.
Foi nesse momento que eu não consegui me conter e deixei uma lágrima escorrer por meu rosto. Ela tinha falado papai. Caminhei para perto dela, tirando o cinto da sua cadeirinha, peguei-a em meus braços e disse:
— Eu te amo, minha pequena.
E sem se preocupar me abraçou toda suja de comida, mas quem ligava?
Era só uma criança inocente sendo a melhor pessoa do mundo. Anne era muito carinhosa, então não podia privá-la de sua delicadeza e carinho.
Depois que dei banho na minha pequena, passei a tarde brincando com ela. Minha neném possuía muitos brinquedos para o desenvolvimento infantil, e querendo ou não eu amava passar esses pequenos momentos com ela. Mesmo que na maioria das vezes a empresa tomasse conta de todo o meu tempo.
Depois de passar uma tarde gostosa com a minha bebê, e tivemos direito até a um piquenique, vi que Anne estava caindo de sono. Por isso, dei um banho nela e mal terminei de vestir seu pijama em seu corpo pequeno, quando ela adormeceu, até mesmo sem tomar sua mamadeira.
Saí do seu quarto e fui procurar algo para fazer.
Hoje era a folga de todos os funcionários que trabalhavam para mim, com exceção de alguns seguranças que faziam revezamento.
E infelizmente era o dia da semana que eu menos gostava, já que me sentia sozinho em momentos como aquele que Anne pegava no sono e me deixava com zero pessoas dentro de casa.
Além de o tamanho do lugar que eu morava não me ajudar em nada. Era enorme demais, tinha coisas demais, e eu tinha um tédio grande demais.
Sem muita opção do que fazer, afinal até da empresa eu havia tirado uma folga. Fui até meu quarto tirar a calça de moletom que usava, colocando em seguida uma bermuda, e uma camisa para malhar. Ao menos assim eu passava meu tempo.
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༻❈N̲̅a̲̅n̲̅n̲̅y̲̅ I̲̅n̲̅ T̲̅r̲̅o̲̅u̲̅b̲̅l̲̅e̲̅ ❈༺
FanfictionUm CEO que precisava cuidar de sua filha. Um babá que nunca havia cuidado de uma criança. Louis Tomlinson era frio, calculista, só pensava em trabalho e um completo idiota como todos falavam. Porém que culpa ele tinha de ter sido escolhido pela vi...