Capítulo 17

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Harry Styles



As coisas estavam diferentes, deliciosas, sedutoras, maravilhosas.

Louis sabia se empenhar quando ele queria algo. E a cada dia que passávamos juntos eu me encantava mais por ele. Tinham se passado três semanas do nosso primeiro beijo e parecia que tínhamos criado uma conexão estranha, mas legal.

Estávamos na sala de cinema tirando um tempinho para nós. Anne havia caído no sono, então achamos por bem levá-la para o quarto. No entanto quando nos vimos sozinhos, Louis me puxou para perto dele, e me abraçou, enquanto assistíamos ao resto de Toy Story. Parecíamos duas crianças pelos filmes infantis que Anne nos colocava para ver.

Senti quando Louis começou a acariciar meus cabelos, e logo toda atenção que estava dedicando à animação, foi esquecida, pois eu só queria olhar aquele homem ao meu lado.

Como as coisas eram malucas; até alguns dias atrás eu o achava um homem completamente diferente: frio, sem emoção, e agora já estava aqui todo derretido pelo seu afago em meu cabelo.

Ele também olhou para mim e abriu um sorriso. Aquele sorriso matador, uma droga ter um homem lindo demais como "ficante". Já imaginava se fosse em um outro momento, que eu não precisasse esconder que estava me relacionando com ele, como seria minha vida?

Com toda certeza um completo inferno, ter seu homem desejado por vários.

— Que foi pequeno? — questionou.

Alguém poderia, por favor, avisá-lo de que não podia ficar me chamando daquele jeito. Eu ia me ferrar tanto com aquele relacionamento. E ele só era alguns bons centímetros mais alto que eu.

— Só estou admirando você — respondi, pois não podia negar que ele era uma visão e tanto.

— Espero que tenha gostado da vista — Louis brincou.

Aquele homem totalmente relaxado, sorrindo, sem a marca de expressão no meio de sua testa, que demonstrava que estava zangado, era maravilhoso. Louis Tomlinson sabia ser um homem sorridente sem precisar massacrar seus funcionários a cada cinco minutos.

— É interessante essa vista — respondi, sorrindo.

— A minha também é.

Sinceramente eu iria me acostumar muito mal, com ele sendo tão galanteador. Aproximei meus lábios dos seus e os toquei com os meus.

Começamos um beijo lento, sem aumentar o ritmo, só deixando que nossas bocas brincassem uma com a outra, e que nossas línguas dançassem conforme a nossa velocidade.

Nada de perder o controle, eu queria calma, queria conhecer mais um pouco daquela dança que nossas bocas estavam se prestando a fazer.

Louis era um doce que eu queria apreciar com cuidado, pois sentia que a qualquer momento nossa bolha poderia ser estourada, e isso seria o fim daquilo que estávamos vivendo. E eu nem sabia denominar nosso relacionamento, já que não tínhamos falado sobre nada, desde que começamos a trocar beijos e caricias.

Uma das mãos de Louis desceu para minha cintura, e logo ele me puxou para o seu colo. Tudo bem! Eu queria calma, mas ele sempre queria pressa. Só que as coisas dançariam conforme eu desejasse.

Afastei-me dele, ainda em seu colo, olhei em seus olhos, e toda vez que terminávamos de nos beijar eu via o fogo reverberar pelas duas pedras azuis que ele carregava.

— Que tal jantarmos? — indaguei, pois queria ter algo para fazer além de beijar Louis.

E também estava com fome, muita para falar a verdade, havia pouco tempo que Anne tinha pegado no sono. Então, eu precisava descansar.

༻❈N̲̅a̲̅n̲̅n̲̅y̲̅ I̲̅n̲̅ T̲̅r̲̅o̲̅u̲̅b̲̅l̲̅e̲̅ ❈༺Onde histórias criam vida. Descubra agora