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Thomas Alexandre Teodoro com 38 anos de idade é um homem durão que está confinado em seu passado doloroso tendo a companhia apenas de sua filha de 5 anos Maya. Laura Isabel Campbell uma jovem de 26 anos que sofre nas mãos de sua mãe abusiva des...
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CUIDADO ESSE CAPITULO CONTÉM GATILHOS FORTÍSSIMOS....
Meus olhos enchem de lágrimas com a cena a minha frente, não consigo acreditar que a pessoa que eu me entreguei de corpo e alma fez isso comigo. O que eu tinha feito de errado para ver a pessoa que eu mais confiava ter me traído assim ?
Será que o problema era comigo ? Eu não entendo o porquê ele ter feito isso comigo, eu me sacrifiquei para uma pessoa que nunca teve consideração por mim, uma pessoa que destruiu meu sonho de formar uma família.
As lágrimas começam a cair pelo meu rosto descontroladamente, soltou um soluço vendo ele sorrindo como se não se importasse com a minha dor, ao seu lado a pessoa que dizia ser minha amiga além de prima. Encarei os dois que me traíram da pior forma possível, peguei o resto de dignidade que me restava e saí daquele quarto.
— LAURA — Théo grita
Desci as escadas correndo, encontrei minha bolsa e a peguei e saí daquela casa, como se eu fugisse aliviasse a maldita dor que crescia dentro do meu peito.
— LAURA — Théo grita a todos pulmões, entro no meu carro e arrancou com ele dali e vou para minha casa
Minha vista está embaçada por conta das lágrimas, minhas mãos estão tremendo, essa maldita dor e como se me consumisse de dentro para fora. Parei o carro em frente a um bar, respirei fundo e comecei a bater no volante como se isso aliviasse a dor que crescia dentro do meu peito.
Sabia que eu estava procurando por isso, sabia que por conta disso eu não acreditaria mais em ninguém. Nunca entendi porque as pessoas me usavam e jogavam fora como lixo.
Olhei pela janela e vi a chuva e suspirei frustrada, peguei minha bolsa e saí do carro o travando, entro no bar e vejo alguns homens velhos e outros novos demais. Fui em direção ao balcão e pedi uma tequila, comecei a beber como se isso fosse apagar as últimas imagens da minha mente.
Sentia olhares sobre meu corpo isso me causa arrepio, não é um arrepio de forma boa e sim aquele arrepio que você saber que está no local errado, paguei e saí do local com aquela chuva, fui me aproximando do meu carro e senti alguém atrás de mim.
Virei meu rosto e encontrei três homens vindo na minha direção, na hora que eles pousaram os olhares sobre meu corpo o sentia travado, não conseguia sair do local, encontrei forças do fundo do poço e decidi sair daquele local.
Procurei pela minha chave e não a encontrei, olhei para o meu carro e percebi que esqueci a chave no bar, suspirou derrotada e comecei a sair de perto daqueles homens.
Torcia que alguém passasse e me ajudasse nesse momento, eu sentia que se eles colocassem as mãos em mim sem sombra de dúvidas eu não iria suportar essa dor.
— Olha o que temos aqui — disse um deles com os olhos cheios de malícias — Um brinquedinho novo, você está muito longe de casa boneca.— diz a última parte com a voz carregada
