Capitulo 2

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Abri meus olhos e fechei rapidamente por conta da claridade, me espreguiço na cama e me levantei e fui direto pro banheiro

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Abri meus olhos e fechei rapidamente por conta da claridade, me espreguiço na cama e me levantei e fui direto pro banheiro.

Entrei no banheiro e fui direto pro box tomar um banho, assim que finalizei o banho saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura. Fui até o closet e optei por usar minha calça jeans preta com rasgos na perna, uma blusa branca e joguei por cima minha jaqueta de couro, coloquei meu contorno e deixei meu cabelo solto.

Saiu do quarto desço as escadas correndo, assim que entrei na cozinha encontrei o motivo da minha felicidade ali tomando seu inseparável chocolate quente e pão com Nutella.

— Bom dia, PAPAI — Maya grita assim que me nota parado admirando a beleza do meu anjo

— Bom dia, minha princesa — digo me aproximando dela e depositando um beijo em sua testa

Maya é como a mãe dela, olhos castanhos e cabelo da mesma cor, mais e branca como eu. Maya é o motivo da minha felicidade, tudo que eu faço é por ela, Amélia faz tanta falta, não me conformou que a perdi um mês depois do nascimento da nossa filha.

Conheci Amélia na época da escola, era toda patricinha quanto a mim sempre o bad boy, eu a queria mais do que tudo é eu há tiver por longos anos. Fizemos faculdade juntos, Amélia fez moda como toda patricinha, enquanto eu decidi fazer engenharia mecânica, claro que foram os anos mais felizes da minha vida.

Quando Amélia me deu a notícia que estava grávida eu fiquei feliz, estávamos noivos e ansiosos para organizar o casamento, mais por conta ela estava grávida optamos foca somente na gravidez e depois no casamento, fizemos tudo e assim que Amélia deu a luz a nossa princesa fiquei eufórico, na hora que peguei minha pequena Maya no colo sabia que eu a protegeria de tudo e todos ao meu redor.

Amélia havia pegando uma infecção e aquilo foi como um balde de água fria, os médicos me disseram que iriam fazer de tudo para salvá-la, quando Maya completou 1 mês ela havia falecido e levando meu coração junto, os primeiros meses foi torturantes, me encontrava sozinho em um abismo e comecei a me entregar as bebidas e vinha que somente aquilo seria minha solução, desde esse dia por diante nunca mais fui o mesmo.

Minha vida não tem mais sentido, quando Amélia morreu ela levou meu coração com ela e minha alma, não me envolvia com ninguém profundamente, transava e na mesma noite ia embora sem olhar para trás.

Não sou romântico, não sou homem de levar mulheres para jantares e fazer essas frescuras, depois que vi que estava perdendo minha filha entendi que precisava me cuidar, por decisão minha resolvi fazer terapia.

— Papai — chamar Maya me tirando dos devaneios

— Sim princesa — digo me servindo de café preto puro

— Me buscar na escola hoje — pedi com as mãos juntinhas como se fizesse oração e sorri negando

— Prometo, minha princesa — falei e a beijo e bebericou seu café — Termine de tomar café para Maria levá-la para escola — digo e a mesma acende

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