Capítulo 11

2K 212 43
                                    

Escuto meu despertador tocando sobre o criado mudo, com muito custo me levanto morrendo de ódio

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.

Escuto meu despertador tocando sobre o criado mudo, com muito custo me levanto morrendo de ódio. Só queria mais 5 minutos.

Me espreguiço querendo voltar para minha cama quentinha na manhã fria, caminhei em passos lentos até meu banheiro, liguei o chuveiro na água quente. Meus pensamentos voltam para a noite de ontem.

A Jade queria sair para uma balada, quando decidi acompanhá-la foi porque não queria dormir cedo em pleno domingo, fomos nesse tal clube que confesso que gostei de estar naquele lugar, eu me senti em casa mesmo nunca tendo pisado naquele lugar.

Parecia que eu conhecia aquele clube de algum lugar, as mulheres me olhavam com ódio e raiva, por muito tempo eu me sentia incomodada com esse tipo de olhares, hoje em dia eu me sinto poderosa e acima de tudo sabendo que não faço nada para incomodar elas.

Quando Thomas partiu em cima daquele cara eu fiquei em choque no primeiro momento, mas depois me senti quente e excitada com a cena dele enfiando a faca na mão do homem que tentou tocar meu corpo sem meu consentimento.

Depois daquele episódio que eu quase fui estrupada aprendi a jamais me culpar, e acima de tudo não me importa mais com ninguém além de mim.

Podem chamar tudo isso de egoísmo, até mesmo falta de consideração pelo ser humano, mais ninguém nunca teve compaixão pelo meu sofrimento, durante anos da minha vida eu sofri nas mãos de Daniela, a pessoa que deveria me proteger e amar, foi a pessoa que me destruiu e transformou minha alma boa em algo sombrio.

Sempre aprendemos que aquilo que não te mata, ele te fortalece...

Desliguei o chuveiro, me enrolei na toalha e caminhei até meu closet, peguei uma legging preta e um top da mesma cor, vesti meu tênis e faço um rabo de cavalo, me olhei no espelho e gostei do resultado, peguei um casaco e saiu do quarto.

Desço as escadas correndo, me sirvo apenas de uma maçã e peguei minha garrafinha de água, antes de sair de casa meu celular começa a tocar.

Subi as escadas rapidamente, entro no meu quarto encontrando meu celular no criado mudo, olhei o nome de Jade no visor e atendo no terceiro toque.

— Bom dia Laurinha — Jade diz do outro lado da linha sorridente

— Bom dia Jade — falou saindo do quarto, desço as escadas correndo e abro a porta

— Estou a sua espera — avisa, antes que eu tivesse a chance de respondê-la ela desliga

Guardo meu celular no bolso do meu casaco, tranco a porta e caminho pela rua de Nova York, desde o episódio da minha casa que o Théo a invadiu, procurei a Jade para me ensinar algumas coisas sobre lutar. Não quero ninguém me defendendo e muito menos ficar chorando pelos cantos.

Não posso depender dos outros para não correr risco de vida, até porque se tratando de Daniela eu nunca vou ter paz.

Nunca entendi o motivo dela me odiar tanto, eu sou a única filha que ela tem, eu nunca fiz nada de errado, sempre tirei notas boas, nunca fui aquela adolescente que fugiu de madrugada para ir em festas.

Healing Donde viven las historias. Descúbrelo ahora