Capítulo 8

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Sinto um cheiro de morango invadindo minha narina, com muito custo abri os olhos, Laura está deitada em cima de mim, seu aperto no meu pescoço e firme, seu cabelo está em todo meu rosto

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Sinto um cheiro de morango invadindo minha narina, com muito custo abri os olhos, Laura está deitada em cima de mim, seu aperto no meu pescoço e firme, seu cabelo está em todo meu rosto.

Levantei meu olhar para ver onde estamos, percebi que havíamos dormido no chão do quarto de hóspedes, tento me mexer mas Laura resmunga algo que não consigo entender, essa pequena mulher é encantadora, seu jeito meigo acabar comigo, seu olhar que demonstra que de menina meiga não tem nada.

Laura não é como as outras mulheres, seu jeito determinado me encanta, sua língua afiada me deixa maluco, ela não tem medo de bater boca com ninguém, tudo nela me encanta, eu temo que se eu tentar tê-la ao meu lado, não estarei disposto a deixá-la ir embora nunca. Desde aquele dia no consultório do doutor Jaime não fui capaz de deixá-la sozinha, eu temo que nunca serei capaz de deixar Laura ir embora da minha vida.

Eu nunca quis uma mulher na minha vida como eu a quero, isso é loucura, Laura jamais se envolverá com alguém como eu, não posso me deixar levar, não quero machucá-la isso nunca.

Com muito custo me levantei, peguei Laura a deitei na cama, o sol atravessou a janela de seu quarto, a sinto se remexer na cama, desço meus olhos para olhá-la melhor e seus verdes claros estão me encarando. Laura é uma obra de arte, porra eu queria tanto descobri todos seus segredos, Laura para alguns e difícil de se ler, mais para mim apenas com um olhar consigo ler sua alma.

Seus olhos verdes clama por ajuda, imploram pedido socorro de sua própria escuridão, não consigo ficar longe dela, desde aquele dia no consultório andei evitando qualquer ambiente que ela esteja, não quero a machucar, não serei capaz de me perdoa se eu fizer mal a ela.

— Bom dia docinho — falei me afastando de seu corpo

—  Bom dia — murmura sorrindo — Dormimos no chão ? — perguntou envergonhada

— Sim, acabei adormecendo — respondi dando ombros

— Isso está virando um âmbito — sussurra me olhando

— Você não faz ideia, docinho — murmurei me levantando, os olhos de Laura percorre minhas tatuagens descobertas

— Thomas, quantas tatuagens você tem ? — pergunta me olhando profundamente

—  Muitas docinho —  respondi dando ombros, não me recordo de quantas tatuagens eu tenho.

— Tem no corpo todo ? — perguntou me analisando, os olhos verdes de Laura estão dilatados, ela morde os lábios.

A docinho não vamos por esse caminho.. Laura me olhando como se há qualquer momento fosse pular em meus braços, essa mulher vai me enlouquecer...

— Pelo corpo inteiro — murmurei centímetros de sua boca — Está interessada em vê-las ? —  questionei jogando seu jogo de sedução, nesse maldito joguinho dois podem jogar, confesso que adoro um jogo perigoso

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