XXXIII

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A noite estava fria, Isis pediu a um dos empregados para acender a lareira.
A medida que as chamas iam criando formas, suas lembranças reviravam em sua mente.

Faltavam poucas horas para o casamento da Guilhermo, que aconteceria na manhã seguinte.
Ela a princípio se recusou a participar daquele momento, sentia como uma traição a memória de Lívia.

Mas não havia mais o que ser feito, a máfia funcionava assim.

Dimitri se aproximou devagar para não interromper o momento reflexivo da esposa, ela o notou e sorriu ao avistar a xícara de chocolate quente nas mãos dele.

- pensei que gostaria da minha companhia e um pouco de chocolate - disse estendendo a mão.

- Dimitri Adamovic, sua companhia é sempre bem vinda - ela encostou os lábios nós dele e sorriu

- Está preparada para o casamento?

- preparada não, a palavra seria conformada afinal para o que não há solução, solucionado está.

- Me conforta saber que está começando a entender suas raízes.

Dimitri a puxou para perto e desfez o laço do Hobby de seda.

- creio que o calor humano irá a aquecer mais que esta lareira.

Isis o beijou, sentindo ali a segurança que precisava para não enlouquecer.
As mãos de Dimitri deslizaram por seu corpo adentrando sua camisola fina.

Isis estremeceu quando ficou totalmente nua e sentiu o ar frio em suas costas.
A boca de Dimitri úmida e quente engoliu seu seio a transmitindo uma onda de calor.

Isis deslizou a mão pelos cabelos claros de Dimitri desejando que ele continuasse provando seu corpo.

- Alguém pode nos ver aqui - ela balbuciou

- me deixe fazer amor com você, eu prometo que não seremos visto - disse a deitando sobre o carpete felpudo.

Isis sentiu o corpo forte fazendo pressão contra o pequeno e frágil dela, instintivamente afastou as pernas para o encaixar entre elas.

Beijou sua virilha e deslizou a língua pelo caminho até o clitóris, o acariciou e sugou o ponto exato que fez sua mulher gemer sob os efeitos de sua língua.
Isis sentiu os músculos da perna a trairem e ficarem relaxados demais para as manter firme onde estavam o que a fez a afasta-las ainda mais.

Ele sorriu ao observar os efeitos que causava em sua esposa.

- Eu amo o teu sabor assim como amo o seu calor interno - ele sorriu deslizando seu pau para o interior de Isis

Ela gemeu ao receber o membro grosso e rígido dentro dela,
A cada estocada de Dimitri seu corpo emanava ainda mais desejo pelo homem que ela acreditou que nunca a despertaria sentimentos e desejos.

- Eu te amo! - ela Susurrou no ouvido dele se entregando só orgasmo duro e forte que a fez se desmanchar.

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Elena abriu a porta da casa branca de temporada e avistou o mar queria se deitar na areia e ouvir o barulho das ondas

mas não teve sucesso em seus planos.

Dois homens adentraram a casa a pegando pelos cabelos

- Perdeu vadia! - o mais alto gritou a guiando para fora

- me solta! Você está me confundindo com alguém - ela se debatia desesperada.

Viu seus sonhos sendo arrancados de dentro dela, tinha certeza que Gian Lucca havia a encontrado e aquele seria seu último dia de vida.

Foi inevitável não chorar, tanto trabalho a troco de nada.

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Manhã seguinte.......

Miah caminhava ao lado do pai para o altar, Guilhermo a esperava com uma expressão dura no rosto não fazia questão em esconder o porque estava se casando.

Isis assistia a cerimônia no sem conseguir sorrir, em seu interior sentia que nem deveria estar ali.

Os convidados comtemplavam a beleza do ambiente e falavam sobre o bom gosto da noiva enquanto o padre recitava os votos do casamento.

- Eu vós declaro marido e mulher.

Guilhermo sentiu o estômago embrulhar ao ouvir tais palavras, fechou os olhos e ergueu o véu de Miah, até então não havia visto se quer a face da noiva.
Sabia apenas que era uma menina que havia acabado de completar seus dezoito anos, combinou todas as questões do casamento com o pai de Miah sem ao menos conhecê-la e não estava preocupado com isto, afinal seria apenas fechar um negócio.
Seu coração havia sido enterrado junto com a Lívia e o filho.

Miah era bela, tão bela que quase o fez compará-la a Lívia, a mulher que tanto amava, mas não iria substituí-la nenhuma mulher conseguiria este feito.

Tocou levemente os lábios nós dela, e caminhou pelo tapete de saída.

-Parabens Guilhermo, o desejo felicidades - Isis o olhou com amargura

- obrigada Ísis, mas o que me deseja é impossível- Ele disse frio

Dimitri bateu no ombro do amigo e não ousou o dizer nada, sabia o quanto estava arrasado e aquele casamento era só um negócio.

- vamos para casa - ele disse a Miah caminhando a passos largos

- meu pai disse que faríamos uma viagem ..

- seu pai se enganou, nós não vamos fazer uma viagem. Agora vamos estou com preça

- mas meu marido, estamos na nossa festa de casamento

- não tenho o que comemorar, venha rápido já estou sem paciência.

Miah o seguiu, olhou para toda a decoração seus convidados sentados e ela sendo obrigada a deixar a própria festa.
Guilhermo entrou no carro e permaneceu mudo durante todo o caminho.

- Eu sonhei tanto com este dia - Miah disse deixando suas lágrimas caíssem

- Sonhou com o que ? Ser obrigada a abrir as pernas para um homem que nunca tinha visto antes, condenada a reproduzir herdeiros para o cartel.

Miah chorou com todo o seu interior, Guilhermo era frio e Cruel como seu pai Askar e ela não estava preparada para suportar isto para sempre.

Em seu puro coração havia a esperança de se casar e viver longe da tirania de Askar, mesmo não podendo escolher o noivo, acreditou que poderia se apaixonarem e serem felizes construindo uma história juntos.

Mas a frieza e amargura de Guilhermo a deixaram desapontada. Ele era bonito tão como ela sonhou com um noivo, mas não lhe parecia um príncipe como o que desejou para si.

O imperdoável Where stories live. Discover now