As Crônicas De Arida

Eu não Menti

De Manhã no Reino Medusa: Zilora corre desesperada e encontra um guarda com uma sacola grande e preta cheia de coisas.

— Espera!

O guarda para de andar e se vira — “Rainha Medusa! Eu estava apenas jogando o lixo!”.

Zilora pega a sacola e abre, vasculhando tudo, de repente ela tira um coelho de pelúcia.

Ela fica feliz e abraça o coelho — “Muito obrigada”.

— Aah... Disponha — Diz estranhando e sorrindo.

No quarto da Zilora ela coloca o coelho em uma prateleira.

— Limpinha... — Ela olha para o coelho e olha para a foto que está deitada, ela levanta a foto revelando-a com a Arida.

— Querida, que desespero todo é esse? — Diz Euríale entrando segurando um bebê.

— A senhora jogou a Lorraine.... Jogou meu coelho no lixo?

— Aah... Você correu para tirar isso da lixeira? Meu amor...

— Não! Esse coelho é meu, a senhora não tinha o direito de joga-la fora.

Euríale nota olha para o coelho, e nota a foto que estava do lado — “Eu entendi... Eu só queria te ajudar a supera-la! Lembra do que ela fez?”.

Zilora fica relutante — “Independente do que ela tenha feito, não tem o direito de mexer nas minhas coisas” — Diz com raiva.

Euríale respira fundo — “Desculpa... Achei que seria bom pra você..., mas tem razão, eu não tinha o direito” — Diz em um tom calmo.

Zilora prestes a falar é interrompida por um forte barulho, ao correr para a janela nota que tem uma forte fumaça vinda de uma região do reino.

Mais tarde naquele mesmo dia: Na casa da Arida: 

Arida e Zilora se olham nos olhos e viram o rosto com uma expressão séria.

Gélida fica incomodada e respira fundo — “Então... Você... Disse que precisava da ajuda da Arida...”.

— Aah... Sim... Arida, eu...

— Não!

— Olha, eu posso pagar...

— Não quero dinheiro — Diz em um tom sério.

Zilora pensa um pouco e olha para Arida preocupada — “Já deve ter ouvido falar de um homem com alta tecnologia que está arrumando confusão”.

Arida fica surpresa e depois séria — “Só boatos e rumores, se for por isso que veio está perdendo seu tempinho”.