As Crônicas De Arida

Um Favor Real

De manhã no Castelo Medusa: Zilora acorda devagar, e estranha Arida fazendo flexões.

Arida está exausta — “E... Duzentos!” — Diz deitando no chão, ela se vira exausta.

Zilora sorri e se levanta — “Você fez duzentas flexões?”.

— Teela disse que eu só posso parar quando chegar num número altinho... Então eu contei... dez... Vinte... Trinta...

Zilora começa a rir — “Então você fez vinte?”.

— Eu tenho que começar de algum lugarzinho... E ela não pode dizer que não contei até duzentinhos! — Diz se sentando.

— Não contou!

Arida fica brava de braços cruzados — “Duvidando da sua esposinha? Você é má!”.

Zilora vai até ela e beija sua cabeça — “Eu amo a minha esposinha fofinha, euzinha tenho vou tomar cafezinho, te espero lá!” — Diz saindo.

Arida deita e balança os braços fazendo birra — “Não me trate como criancinha... Café?! Hoje tem bolinho! Eba” — Diz se levantando e correndo.

Na sala de jantar, Arida come o bolo fazendo uma carinha fofa. Zilora toma seu café enquanto olha os convites de casamento.

Zilora fica surpresa — “Arida... Seu pai te mandou uma carta...”.

Arida de repente engasga — “O que?!” — Se levanta e fica colada com rosto dela.

— Não precisava ter feito isso...

— Precisava! Cadê a cartinha?

Zilora pega revelando uma carta diferenciada — “Pelo visto ele sabe do casamento... Será que sua mãe contou?”.

Arida segura a risada — “Acha que é novidade que a Rainha Medusa estar noiva da nova capitã de Grayskull?”.

Zilora se irrita — “Touche!”.

Arida olha para a carta e pensa um pouco — “Amorzinho, eu vou resolver isso sozinha...”.

Zilora olha pra ela e levanta — “Tudo bem... Me chama quando precisar!”.

As duas se beijam.

Arida a puxa pela cintura a ficando coladinha nela — “Acho que ainda não tomei meu cafezinho!”.

Zilora segura suas bochechas — “Por que eu aturo você?”.

— Eu te amo Rosinha! — Diz beijando seu nariz — Até loguinho!

Arida sai correndo. Zilora sorri acenando e logo ficando preocupada.