4|Você não é metade do que ele dizia ser

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Apos uma noite de bebedeira Sebastian acordou com o seu despertador tocando no horário de sempre

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Apos uma noite de bebedeira Sebastian acordou com o seu despertador tocando no horário de sempre. O homem quase o jogou pela janela, o toque estridente do objeto parecia se infiltrar em sua cabeça lhe causando fortes dores, com dificuldade ele se sentou na cama e resmungou, pois, mal havia despertado e já sentia a ressaca tomando conta do seu corpo.

Porém, com toda a força do seu ódio ele conseguiu se manter de pé e começou a se preparar para ir trabalhar.

Alguns dias já haviam se passado desde que tudo aconteceu e ele precisava voltar a ativa, Chadwick o seu sócio, não poderia tomar conta de tudo sozinho por muito tempo e voltar ao trabalho com certeza o ajudaria a esquecer o problema que se chamava Magnólia Xavier. Sim, ela era um problema aos olhos do rapaz, e não só por ter lhe jogado uma praga na noite passada, mas sim por ser um problema na qual ele não conseguia resolver, não importava qual teoria o homem forma-se em sua mente, nem uma delas era plausível para o fato de que seu irmão supostamente escondeu a mulher dele, de sua família.

Quando acabou o seu banho na água fria para tentar acalmar os seus nervoso e músculos que estavam trêmulos devido ao consumo excessivo de álcool, fez uma nota mental de que deveria se lembrar que a ressaca de um homem de 39 anos não é mais a mesma de quando se é um adolescente com 19 anos.

Após se vestir com mais um de seus ternos na cor cinza que eram sempre muito bem alinhados, ele desceu as escadas que naquele momento pareciam ter cerca de mil degraus, para tomar um café, ainda era cedo e ele não esperava encontrar ninguém na cozinha, porém o homem se sentiu frustrado ao passar pela porta da cozinha e encontrar Magnólia sentada à mesa junto de com seu filho, ele não evitou revirar os olhos e bufar ao vela.

Mesmo que o homem não tenha a idade de um adolescente, em certos momentos ele se comportava com um.

A mesma que sentiu o cheiro do seu perfume de longe deduzindo que ele estava próximo, não moveu se quer um músculo para olhar em seus olhos e lhe desejar um bom dia.

- Bom dia querido! - sua mãe disse colocando o jornal ao lado da sua xícara de café.

- Bom dia! - respondeu brevemente.

- Vamos meu amor, você tem que comer alguma coisa. - Magnólia disse tentando colocar uma rodela de banana na boca de Timóth, que comia mal desde que haviam chegado, ela sabia o motivo, mas não sabia como resolver.

Afinal, qual o remédio para saudade?

- Não não! - a criança disse ao fixar seus olhos em seu tio, Sebastian.

- A querida talvez ele não queira frutas. - a mulher mais velha e por tanto mais sabia comentou, mas logo foi repreendida por seu filho.

- Não fique se intrometendo, ela é a mãe.  Sabe o que ele gosta ou não de comer. - falou ao pegar uma garrafa térmica e a enchê-la de café.

Quem É Ela | Livro 1 | Concluída Onde as histórias ganham vida. Descobre agora