17|Sim, eu prometo

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Respira, respira e solta

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Respira, respira e solta...

Respira, respira, e solta...

Magnólia estava sentada no chão do seu quarto com as coatas encostada na beirada da cama enquanto praticava exercícios de respiração. Naquele momento ela era a única alma viva na enorme mansão, por isso não se preocupava se alguém vesse o seu surto.

- Você consegue! Enfrentou ele sozinha aquele dia, e hoje você não vai estar sozinha, vão ter pessoas ao seu lado. - Falava consigo mesmo com se tentasse-se convencer. - Eles estarão lá para te ajudar!

Lágrimas teimosas correram por sua bochecha e então a mulher se deu conta de que estava chorando. Desde que acordou, Magnólia oscilava em mentalizar que tudo daria certo, e em acreditar que o homem sairia de lá com ela na palma da sua mão. Por isso diante essas dúvidas a mulher se levantou e correu até o seu closet, o abriu para procurar suas malas e as de Timóth e quando as achou saiu de la decidida.

É isso! A melhor forma, a melhor solução... Faça.

Mentalizou e voltou para o quarto jogando as malas próximas a sua cômoda e se agachou preparando-se para por alguns dos seus pertences no objeto, ela sabia que era errado, porém, estava certa que essa era a melhor forma de lidar com a situação, afinal. Ela já havia feito isso uma vez e dera certo.

Sua determinação e distração eram tanta que a mulher não viu quando seu cunhado se aproximou e se posicionou sobre a porta.

- O ta fazendo? - A voz grave a atingiu fazendo seu corpo dar um leve solavanco e seu peito pulsou forte e freneticamente enquanto olhava para a direção de onde a voz vinha.

Quando os olhos, cor de mel encontraram os azuis elétricos de Sebastian, ela vacilou. O homem que caminhou até estar parado ao seu lado se quer piscava, um vinco se formava no meio de sua testa, a respiração pareceu se desregular e os dedos se fecharam em torno das palmas de sua mãe como se elas fossem capazes de dissipar talvez a raiva que ele aparentava estar sentindo?

- Sebastian.. Porque ta aqui? - Ela murmurou, depois de engolir o nó da sua garganta.

- Vim buscar você, porque sabia que se sentiria segura se estivesse acompanhada... Você esta fazendo o que eu acredito que está fazendo? - Intercalou os olhos entre as peças de roupas jogadas nas malas e os olhos dela, que começavam a brotar mais lágrimas ato que os deixavam enormes.

- Você precisa me perdoar, me promete que um dia vai me perdoar? - A mulher se levanta, mas não sem coragem de olhar nos olhos dele.

- Magnólia você prometeu! ME PROMETEU QUE NÃO IRIA FUGIR DE MIM. - Ele gritou e se arrependeu no mesmo instante, pois em uma outra ocasião havia feito o mesmo e depois disso prometeu não repetir tal ato. Por isso ele lhe deu as costas quando viu os ombros da mulher se escolherem ao ouvir o tom elevado de sua voz.

Quem É Ela | Livro 1 | Concluída Where stories live. Discover now