12|O Lago

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Magnólia já havia tomado um banho quente e demorado, os seus cabelos já estavam secos e penteados graças ao secador velhinho que tinha no banheiro, e as suas roupas encharcadas estavam espenduradas no boxe do banheiro

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Magnólia já havia tomado um banho quente e demorado, os seus cabelos já estavam secos e penteados graças ao secador velhinho que tinha no banheiro, e as suas roupas encharcadas estavam espenduradas no boxe do banheiro. O cansaço daquele longo dia começava a bater, e ela acreditava que não demoraria para pegar no sono. Os seus únicos pensamentos naquele momento eram de se deitar, e acordar somente no dia seguinte quando amanhecesse e os passarinhos começassem a cantar. Porém, os seus planos de uma noite de sono tranquila mudaram e foram interrompidos quando batidas na porta lhe surpreenderam.

De imediato ela pensou em não abrir, mas quando a mulher reconheceu a voz do seu cunhado vinda do outro lado da madeira ela teve de abrir, já que o mesmo parecia desesperado.

- Vou dormir aqui. - Sebastian disse no momento em que viu a porta se abrindo e revelando-lhe uma Magnólia vestida somente com sua camiseta vinho e sua cueca box.

- O quê? Não, não vai. - Ela até tentou impedi-lo de entrar, mas já era tarde.

- Tem uma goteira enorme bem no meio da minha cama. - O homem se desenrolou da sua coberta e a jogou sobre a cama, se revelando e mostrando a mulher o seu físico, já que ele usava somente uma bermuda. Foi impossível não respirar fundo e engolir a seco, porque ele usava só uma bermuda mesmo?

Ah! Claro, era porque ela estava vestindo o resto das roupas dele. Pensou Magnólia.

- E o quem disse que isso é problema meu? Dorme no chão. - Ela Cruzou os braços após fechar a porta.

- Aham, vai sonhando.

- Você não é rico? Então, alugue outro quarto. - Falou convencida de que essa era a solução perfeita.

- É, e eu pretendo continuar rico, e isso não vai acontecer se eu ficar gastando por aí com quartos de hotel. - O homem respondeu e se sentou na beirada da cama. - Você pode por favor me ajuda com o isso? Não consegui por outro. - Apontou para o ferimento na sua testa. Magnólia ficou em silêncio algum tempo. Não olha pro corpo dele, não olha pro corpo dele. Repetiu o seu mantra.

- Tá! Mas você dorme no canto. - Ela se rendeu e logo caminhou até o local onde a jovem senhora disse que estaria o kit de primeiros-socorros, ao lado da cama em um criado mudo. Magnólia se aproximou do seu cunhado que seguia seus passos atentamente com os olhos, ela parecia desconfortável. Bom, na verdade, ela estava mais distraída, do que desconfortável. - Você por acaso tem certeza de que não tem uma camiseta pra por não? - Perguntou ao parar de frente com o homem para poder ver melhor o corte na testa dele.

- Não, na verdade, eu tenho uma. - Com um gesto rápido ele levou a ponta dos seus dedos a barra da blusa que ela vestia. Por um segundo ele pode sentir a pele quente da coxa dela. - Você está vestindo ela. - Rapidamente a mulher retirou a mão dele do local e desviou seus olhos para o ferimento. Ela tocou em volta do local e ele resmungou de dor. - Isso dói sabia?

Quem É Ela | Livro 1 | Concluída Where stories live. Discover now