16|Te trouxe flores

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Chegava a ser engraçado como que para Magnólia as semanas se passaram como se fossem flashs

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Chegava a ser engraçado como que para Magnólia as semanas se passaram como se fossem flashs. Enquanto para Sebastian era como se cada ponteiro do relógio demorasse o dobro do tempo que costumava levar para se mover.

O homem, ansiava quando via que em pouco tempo estaria em casa e finalmente poderia pôr os seus olhos sobre os dela para que uma calmaria percorresse por seu corpo. A mulher, se desesperava quando o via passando pela porta e via seus olhos azuis elétricos a procurando como se ela fosse a sua salvação depois de um dia de merda.

Ela estava o quanto podia e lhe dirigia as palavras somente quando necessário, ou seja, quando estavam na presença de Timóth ou Elen. E apesar das tentativas do homem de a encurralar para saber o porquê da sua ausência, ela se mostrava mais escorregadia do que antes.

Sebastian não conseguia falar com a mulher nem mesmo quando estavam deitados em sua cama com Timóth dormindo profundamente entre eles. Porque tal coisa  aconteceu apenas uma única vez.

Naquela mesma semana quando o homem voltou do trabalho, encontrou seu sobrinho que estava tristonho. E quando o questionou de o porque o mau-humor, recebeu a notícia de que Magnólia havia conversado com garoto e havia explicando que não poderiam dormir todos os dias com o tio, o que deixou o garoto para baixo e que de certa forma também afetou o rapaz. Porém, a notícia não era de todo ruim. Porque após ver que o garoto estava contrariado, a mulher cedeu e fez um acordo de que Timóth poderia dormir com seu tio apenas uma veze na semana.

Sebastian não quis contestar as ordens dela, porque mesmo que agora ele tivesse uma participação significativa na criança e na guarda do garoto, ela ainda era a mãe e sua decisão era unânime.

Ele mal sabia que internamente ela pedia para que o garoto escolhe-se um dia em que ela estaria no bar trabalhando, porém, era injusto com seu filho. Tendo em vista que seu cunhado ficava a esperando no bar nos dias em que trabalhava. E mesmo que ele não fosse ao bar, isso não a ajudaria por muito tempo, já quele era o seu último final de semanas e ela estava indo ao trabalho apenas para treinar o novo rapaz que a substituiria.

No fundo, ela sabia que não conseguiria o evitar para sempre, e sabia que na primeira oportunidade Sebastian a encheria de perguntas sobre seu comportamento recluso. Perguntas que ela não estava disposta a responder, e não porque escondia algo. Mas sim porque não existiam respostas. Por isso os seus pensamentos vagavam enquanto ela se encontrava parada na lateral da mansão enquanto olhava a propriedade que ficava a uma distância significativa de onde estava. De certa forma ela estava se escondendo.

Era uma tarde de sábado, Timóth havia saído com o seu tio para comprar o escudo na qual tanto falou durante a semana, ela sabia que logo eles estariam de volta e ela teria que sair para trabalhar. Pelo menos lá os seus pensamentos se dissipavam e ela esqueceria do peso que vinha carregando em seu coração por algumas horas.

- Querida? - Magnólia deu um pulo quando a voz de sua sogra a chamou.

- Que susto... - Tentou sorrir enquanto colocava as mãos sobre o peito que pulsava forte.

Quem É Ela | Livro 1 | Concluída Where stories live. Discover now