13|Uma noite longa

1.7K 140 53
                                    

My body is a cage tocava em som ambiente e todas as luzes amareladas do pub estavam ligadas

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.

My body is a cage tocava em som ambiente e todas as luzes amareladas do pub estavam ligadas. Já eram quase seis da tarde e ainda não tinha nem um cliente no local. Magnólia questionava-se sobre como iria organizar as garrafas de bebidas sobre as prateleiras que ficavam atrás do balcão, seriam por tamanho ou por ano de fabricação? A sua mente vagava entre seu trabalho e os dias que passará no haras. Foram dias... Estranhos, póis Sebastian sabia com perfeição como fingir que nada havia acontecido. Após ele ter lhe dado as costas no lago para voltar a brincar com Timóth, ela viu o homem dar  gargalhadas e sorrisos. 

Viu também a alegria do homem quando ouviu o garoto tentando lhe chamar pelo nome, e não pelo apelido que ela havia dado-lhe. A emoção pareceu ser tanta que o homem correu em sua direção e contou todo sorridente o que haviam acontecido,  como se ela não tivesse presenciado a cena.

- Você ouviu? Ouviu isso? Ele me chamou de Tio Sebastian! - O Sorriso no seu rosto fez o coração da mulher se apertar. De alguma forma, aquela cena parecia ser familiar. 

Quando na presença de Elen,  o homem se dirigia a Magnólia como sempre fazia desde o dia em que se conheceram, com deboche, suspiros e revirar de olhos, porém não deixava de interagir com a mesma. Por tanto a mais velha não chegou a notar que algo aconteceu, e se notou não foi por parte do filho, e sim, por Magnólia, que não conseguia fingir tão bem quanto o cunhado. Porém, Elen era educada de mais para questionar caso tenha notado.
 
A porta de entrada do pub tinha o costume de ranger sempre que alguém passava por ela, e foi esse ranger e o barulho de rodinhas sobre o piso de madeira do lugar, que despertaram Magnólia. Ao se virar para poder atender quem chegava, ela se deparado com um rapaz que vestia uma camiseta gola alta de tricot em um tom marsala, calças social preta e sapato também sociais tão brilhantes que seu reflexo podia ser visto com perfeição. Junto dele ele trazia a sua mala de viagem tamanho médio, ao se aproximar do balcão ele sorriu de canto com seus lábios finos, barba rala e marcas como pintas no queixo e bochechas. Ele retirou suas luvas pretas as jogou sobre o balcão, em seguida retirou o seu casaco que parecia pesar uns 20kg e o jogou no banco ao lado.
 
- Boa noite! O que vai querer? - Magnólia disse após o assistir se despedir parcialmente.
 
- Uma cerveja e uma dose de whisky. - Pediu com os lábios finos e de imediato ela notou um sotaque.

Magnólia não tardou em servi-lo, ele agradeceu e logo tomou a dose de whisky. Em seguida, mais clientes chegaram, eram um grupo de amigos que pareciam ter saído dos seus escritórios, eles riam auto e brincavam um com o outro. Os rapazes se sentaram em uma das mesas e Magnólia pode ouvir quando um deles disse que Iria até a gatinha do balcão para pedir as suas bebidas.
 
- Boa noite! O que vão beber? - Perguntou quando o homem se aproximou.
 
- Uau, eu realmente acertei, você é uma gata, tem até os olhos de uma gatinha manhosa. -  Debruçou-se sobre o balcão.
 
- Vão beber? - Voltou a perguntar com a maior paciência do mundo.
 
- Cinco cervejas e uma rodada de tequila. - Mas uma vez ela não tardou em servi-los, o homem se foi levando consigo as bebidas.

Quem É Ela | Livro 1 | Concluída Donde viven las historias. Descúbrelo ahora