O amor deveria doer tanto assim?
Any Gabrielly era uma menina sonhadora, com amor pela vida e aos que cercavam, com uma vida perfeita e um futuro brilhante. Mas seus sonhos foram roubada dela, quando em uma noite se torna culpada por um crime que n...
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Aspiro o cheiro das flores da varanda do meu quarto, sentindo o seu delicioso cheiro aprofundar minhas narinas. Observo o céu nublado ameaçando uma possível temporal mais tarde, isso explicar a ventania gelada sobre minha pele.
Solto um suspiro pesado quando meu olhar se volta para baixo e a cena de ontem vem a minha mente, ergo minha mão enfaixada sentindo meu peito aperta pela maldade que aquela mulher é capaz de fazer. Porém, fico mais aliviada que Josh esteja cuidando de mim, mesmo que eu saiba que deve ser o inferno para ele, proteger a "assasina" dos seus pais. Ele deve me odiar ainda mais.
E por mais que suas palavras duras sempre despejada em mim doa, eu simplesmente não consigo deixar de o amar. Então faço perguntas para mim mesmo do por que sou capaz de ama-lo mesmo quando é impossível ser retribuído, ou quando ele me trata muitas vezes como se não fosse nada, ou com essas suas péssimas atitudes.
Mais eu simplesmente não acho respostas, eu apenas sinto, não consigo controlar minha respiração e pulsação forte quando estou perto dele. E quando me lembro dos momentos que ele me tirou do buraco, quando devia me enterrar nele, sinto-me ainda mais eufórica, agradecida.
Saio dos meus pensamentos saindo da varanda já que o tempo começou a ficar mais frio impossibilitando de ficar aqui fora. Levo a mão ao peito pulando de susto quando a porta do quarto é aberta com tudo, fazendo-me arregalar os olhos quando vejo a Sra. Hortência passando por ela parecendo enfurecida e preste a explodir.
Hortência: venha comigo - ordena vindo em minha direção.
Any: o que está acontecendo novamente? - pergunto franzindo o senho confusa.
Hortência: cala a boca e anda! - fala me puxando pelo braço, saindo me arrastando pelo quarto em direção da porta.
Any: me solte - peço tentado sair de seus braços.
Hortência: EU DISSE PRA ANDAR! - grita me empurrando para fora do quarto.
Any: o que está acontecendo? me solte - falo confusa e assustada tentando sair do toque dessa mulher.
Hortência: está mansão não é sua, eu disse para você andar! - esbraveja me puxando pelas escadas.
Any: solte meu braço, Pare! - peço tentando de toda forma desviar do seu toque - está me machucando.
Hortência: parar? Quer que eu pare? Vou fazer doer mais! - diz sem me soltar.
Me seguro pelo corrimão da escada mais mesmo assim ela continua me arrastando, minhas pantufas acabam saindo do meu pé me deixando descausa, me fazendo sentir o piso frio. Assim que descemos as escadas ela me empurra com força para o meio da sala. Sinto meu peito subir e descer e nó se formando na minha garganta.
Hortência: você se considera a dona desta mansão? - pergunta gritando com raiva - você não pode nem passar por essa porta!
Any: eu não entendo o que você está dizendo - digo sem entender do porque de suas palavras.
