Capítulo 15 - Embriago por você

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Talvez eu esteja em queda livre

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Talvez eu esteja em queda livre.

Talvez eles estejam certo Sobre mim.

Talvez eu tenha perdido a cabeça.

Estou caindo em um limbo enquanto vejo o mundo passar.

Posso segurar a respiração, fingir um sorriso e forçar uma risada, posso carregar o peso do mundo se é isso que preciso fazer. Mas eu acabo esquecendo que sangro quando caio, e me despedaço quando eu quebro.

A verdade é que nunca sabemos o que vem a seguir. A vida em geral é uma caixinha de surpresas, que a cada passo dado é uma nova descoberta, uma nova emoção vivida, um sonho realizado ou no meu caso decepções e frustações. Mas afinal de contas, vivemos da forma que escolhemos viver, a consequência de hoje é efeito da minha escolha de ontem, como dizem: " O sofrimento é uma escolha, a dor é inevitável.

Não é mais sobre se eu mereço ou não, mas sobre o que eu deveria fazer, já que não posso voltar no tempo e mudar o passado, o que foi feito, está feito, mas e se eu tivesse a oportunidade de voltar naquela noite, será mesmo se faria diferente? Escolheria a mim ou meu pai? Minha felicidade ou da minha família? A resposta é óbvia certo?

Não! Não é.

Eu teria feito a mesma escolha!

E qual seria o meu final depois disso?

Um carro em alto velocidade vindo em minha direção.

Nunca imaginei como fosse morrer, afinal, vivi minha vida inteira tendo o pior da vida que a morte era mais como salvação para esse tormento. Mas porque agora que estou diante dela sinto tanto medo? Quanto mais o carro se aproxima, mais aperto meus olhos enquanto abraço meu corpo fortemente.

Quando o sinto tão perto de mim que preendo a respiração esperando pela batida, sou puxada fortemente batendo contra um peito forte e duro. Com a cabeça praticamente grudada com o peito forte, sinto os batimentos cardíacos tão acelerados quanto os meus, aperto sua camiseta tendo a certeza que isso é real, que fui salva e nada aconteceu comigo.

Depois de um tempo ainda nessa posição, consigo controlar minha respiração descompensada, então finalmente solto o homem que me segura fortemente, erguendo a cabeça para encara-lo.

Xxx: você está bem? - pergunta se afastando para encara meu rosto.

Fico em silêncio por um tempo observando seus traços, ele além de alto e forte, sua pele era negra e seu cabelo raspado, também tinha barba no rosto, lábios carnudos e seus olhos, era de um castanho escuro. Engulo em seco ao perceber que o encarava por muito tempo e finalmente falo alguma coisa.

Any: ah...eu tou bem - respondo passando a mão no meu rosto - você tá bem?

Xxx: você quase morre e está preucupada comigo? - pergunta sarcástico abrindo um sorriso fraco - mas respondendo sua pergunta, estou bem sim.

Entre amor e ódio Where stories live. Discover now