Obssesive Love

Capítulo 1

Never forget you - Zara Larsson

I'll never forget you
You'll always be by my side
From the day that I met you
I knew that I would love you till the day I die
And I will never want much more
And in my heart I will always be sure
I will never forget you
And you'll always be by my side till the day I die

Nunca te esquecerei
E você sempre estará ao meu lado
Desde o dia em que te conheci
Eu sabia que te amaria até o dia que eu morrer
E nunca vou querer muito mais do que isso
E no meu coração sempre terei certeza
Nunca te esquecerei
E você sempre estará ao meu lado até o dia que eu morrer

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Clara - Atualmente (8 anos depois)

Sinto o sol queimar em minha pele, hoje era um daqueles dias realmente quentes. Estou no centro da cidade tentando vender minhas flores para conseguir um dinheiro para comprar um sanduíche. É horrível passar fome todos os dias, mas agradeço a Deus por estar de pé e viva até hoje.

– VENHAM E COMPREM UMA FLOR PARA ALEGRAR E COLORIR SEU DIA. – Grito para chamar atenção das pessoas que passam apressadas.

Alguns me olhavam com nojo, acho que era pelas roupas que eu vestia e outros me olhavam com pena. O sentimento de ser rejeitada pelas pessoas ainda continua em meu peito. Observei uma mulher mais velha de cabelos brancos se aproximar e sorrio para ela.

Estou me sentindo meio fraca mas acho que é só fome mesmo. Ontem não consegui nenhum trocado com as flores então não pude me alimentar bem. No orfanato pelo menos eu tinha o básico para viver mas agora é tudo mais difícil. Meu coração até acelera quando me lembro dele, meu ursinho.

– Gostaria de algumas flores para enfeitar a casa onde trabalho. – Ela diz com carinho em sua voz.

– Vou pegar as mais lindas para a senhora! – Digo feliz da vida pois finalmente vou conseguir comer hoje. Há dias que não consigo vender nada e por isso tenho que esperar até o outro dia para me alimentar.

– Qual seu nome, querida? – Ela pergunta me entregando o dinheiro das flores.

– Clara, muito prazer! – Digo sorrindo abertamente.

– Como você está pálida minha menina! Já se alimentou hoje?

– Bom, na verdade eu... – Minhas vistas escurecem e meu corpo parece querer cair para trás.

– Menina do céu, venha. Vou te levar para o meu serviço para que se recomponha. – Ela me segura como pode e me guia para caminhar – Você dá conta de andar?

– Sim, muito obrigada senhora. – Digo meio absorta do que está acontecendo em meu redor.

Percebo que chegamos em frente a uma mansão muito linda. Era como aquelas coisas de filme que eu achava que não seria possível conseguir entrar em um lugar assim. As portas e janelas eram tão chiques e elegantes que nem sei como deve ser por dentro. Por fora parecia ser tudo muito tradicional e clássico, com certeza essas pessoas devem ter muito dinheiro.

– Vamos entrar pela área de serviço. A propósito me chamo Maria. – A senhora diz entrando por uma porta que dá direto em uma cozinha.

Há muitas pessoas limpando e cozinhando com muita destreza. Todos parecem focados em seus afazeres que nem percebem nossa chegada. Mas uma mulher com mais ou menos a minha idade olha para nós de um jeito não muito legal.