Prólogo

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Oiooi! Tudo bem?

Só queria dizer que estou muito feliz de finalmente criar coragem para publicar essa fic aqui. Escrevi ela há mais de um ano e só agora estou mostrando para o mundo!

Queria também agradecer a Ju e a Lia por me aguentarem surtando sobre a fic e lerem tudo o que eu escrevo. Eu amo vocês demais!

Por ser minha primeira fic peço paciência!

E comentem se encontrarem algum erro de escrita por ela que eu vou consertar!

É isso, muito obrigada por lerem minha história!

All the love, L.

*****

Louis sabia, no momento em que seus pés tocaram no chão frio do quarto, que levantar da cama era uma má ideia. Ele deveria ter apenas desligado o despertador, virado para o lado e voltado a dormir, enrolado em seu grande cobertor fofinho e com o cheiro do amaciante que sua mãe usa. Aquela manhã fria deveria ser um sinal para que ele simplesmente ficasse embaixo do edredom, mas o barulho irritante que vinha do celular o obrigou a se espreguiçar. Olhando para o relógio, ele viu que já eram sete e quinze da manhã e que, se quisesse tomar um banho, um bom café e ainda chegar a tempo no trabalho, teria que correr. Assim ele fez.

Quase vinte e cinco minutos depois, o homem de olhos azuis safira, cabelos castanhos e curtos, escorridos pelo rosto - ainda um pouco molhados do chuveiro -, e sobretudo preto, observava a tempestade que caía do lado de fora do hall do prédio. Não que ele tivesse medo de chuva, mas os altos estrondos eram de causar arrepios em qualquer um. Ele olhava a chuva caindo forte e sem piedade até perceber que se não saísse naquele instante encontraria um chefe furioso quando chegasse ao trabalho. Colocou os dois pés para fora e só então abriu seu guarda-chuva, mesmo que a superstição lhe custasse alguns pingos no grande casaco que o engolia, e saiu.

Louis não era exatamente supersticioso, longe disso na verdade. Ele era apenas um grande azarão. E já que assim era, por que não evitar irritar o universo abrindo um guarda-chuva do lado de dentro do edifício?

O garoto correu o mais rápido que pôde por entre as calçadas, encharcando seus amados - e velhos - Vans a cada poça que não conseguia desviar. Ofegante e com a calça molhada até a metade da panturrilha, ele finalmente chegou à loja que trabalhava. A porta de vidro se abriu e o calor gostoso do aquecedor tocou sua pele gelada, criando uma sensação de formigamento que quase se assemelhava a uma massagem.

Ele sorriu com a sensação aconchegante, mas logo seus lábios foram caindo em infelicidade ao ver seu chefe atrás do balcão, o fuzilando com o olhar. Eram apenas dois minutos de atraso, ele conferiu no relógio do celular, e era um dia de chuva, qualquer um entenderia. Mas não o ranzinza senhor Stuart.

O velho de cabelos brancos, e uma enorme barriga, nunca tinha sequer esboçado um sorriso ao de olhos azuis. Sempre emburrado e reclamando de tudo que Louis fazia, ameaçava o demitir pelo menos uma vez por dia. Mas apesar de todo o estresse, o mais novo não poderia se dar ao luxo de perder aquele emprego.

Já tinha largado a faculdade de psicologia no ano anterior e deixado seu ex-namorado na mesma época, o que se mostrou ser a decisão certa, mas ainda assim um término é um término. Seu emprego era tudo o que restava, e se o perdesse sabia que era questão de tempo até também perder seu apartamento e ser obrigado a voltar com o orgulho embaixo do braço para a casa de sua mãe na pacata Doncaster.

O sonho de Louis sempre foi morar em Londres. E assim ele fez logo que completou seus 20 anos. Ele e Zayn, seu melhor amigo de infância, se mudaram para a cidade do Big Ben com a ideia de dividir um apartamento e estudar na grande London University, uma das mais renomadas do país.

No Matter Where | l.s.Where stories live. Discover now