𝟐𝟏. Desentendimentos

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Demorei mas cheguei 😎

O baque do capítulo anterior foi intenso, então para suavizar o clima, esse cap está um pouco mais light, mesmo com o título um tanto duvidoso.
Gosto de drama, já sabem né...

Nat ainda está lidando com a bomba que jogaram em seus braços, então não será tão fácil para ela lidar com o Frank... Ops! Agente Rogers 😅

Boa leitura!

Apesar das lágrimas de Natalie terem cessado, a confusão mental permaneceu, assim como um incômodo persistentemente chato em sua têmpora

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Apesar das lágrimas de Natalie terem cessado, a confusão mental permaneceu, assim como um incômodo persistentemente chato em sua têmpora. Não era maçante como uma enxaqueca comum, e sim um latejo repetitivo, capaz de deixá-la tonta e ainda mais atordoada. Talvez fosse proveniente dos últimos acontecimentos, mas por coincidência ou um claro sinal do seu corpo querendo sabota-la, aquele incômodo estava no mesmo local onde descansou o cano da arma antes de Bucky encontrá-la.

Tinha sido um momento de loucura, ela admitia, mas quando a sua sanidade estalou os dedos para trazê-la de volta à realidade, Natalie já estava no centro daquela saleta, os joelhos contra o chão, o peso metálico nas mãos, os pensamentos em volume máximo, desalinhados, quase enlouquecedores, como se não pertencesse aquele corpo. A hipótese de pessoas feridas e até mesmo mortas no atentado ao hospital, com a sua morte sendo a principal motivação para aquele desastre proposital, martelando em seu peito como o princípio de um infarto. 

Não tinha sido a primeira vez que ficara tão perturbada a ponto de surtar, de perder domínio de si mesma. Natalie conhecia bem aquela sensação, aquele vazio esmagador em seu peito, uma dor compatível a que sentiu há  quatro anos atrás, a mesma que quase devastou a sua vida e a de Olívia.

O falecimento de John a levou para a beira do precipício e ela sabia bem o que precisou passar e o quanto foi difícil sair de lá, entretanto Natalie sentia que o perdera novamente. A mesma morte, um novo diagnóstico.

Homicídio. Assassinato.

Ela nem sabia ao certo o que fazer com aquela informação, muito menos como lidar com o fato de que John sabia que tinha um alvo em suas costas antes de morrer e preferiu manter aquilo às escuras ao invés de partilhar com ela.

Além de todo o caos envolvendo o pai da sua filha, precisava absorver a contra gosto que estava do outro lado do Oceano Atlântico, em um lugar totalmente desconhecido, por decorrência de ações desconhecidas de Alexei, seu próprio pai. Uma irrisória possibilidade do homem responsável por parte do seu crescimento e educação, ser responsável pela morte do homem ao qual jurou votos matrimoniais e por atos tão inexplicáveis que pareciam ter saído de algum filme de suspense policial.

Como se não fosse o suficiente, ainda teria que lidar com a queda das máscaras das duas pessoas que mais confiava. E para fechar com chave de ouro, existia mais um problema a encarar: o retorno de Frank... ou melhor dizendo, agente Rogers.

RUN with ME | romanogersWhere stories live. Discover now