CUDDLE IN ◆ l.s. abo

And It's 2 AM and I'm cursing your name

OI OI!!

EU REALMENTE ESTOU TENTANDO FAZER ESSA FANFICTION FINALMENTE FICAR ALGO FELIZ, VAMOS VER COMO ME SAIO!

Espero que gostem!

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!

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6 meses.

Fazia seis meses que a vida de Harry havia dado uma grande cambalhota e virado de cabeça para baixo, quer dizer, se alguém há seis meses atrás dissesse que ele conseguiria se sentir feliz por mais de cinco minutos no futuro, ele provavelmente choraria dizendo que aquele era o sonho dele. E agora parecia que o sonho havia se tornado realidade.

A razão número um para sua crise de ansiedade tinha começado a evitá-lo, finalmente, depois do último encontro, Bailey nunca mais foi visto nem sequer na mesma rua que Harry.

Mas ainda tinha uma coisa que o incomodava: Louis Tomlinson.

Louis e ele haviam se aproximado cada vez mais, eram considerados melhores amigos e mesmo assim parecia que alguma coisa estranha acontecia entre eles, porque por mais que sempre surgisse um clima entre eles dentro da cabeça de Harry, aparentemente só existia na cabeça de Harry, Louis nunca se aproximou demais ou deu a entender que queria mais, mas-

Bem, esse era o problema de Harry, se não havia clima e não havia intenções, então porque todos os seus instintos lhe diziam que Louis estava prestes a dar um passo toda vez que se olhavam por mais de dois minutos e compartilhavam piadas internas? Se era errado, se ele estava vendo e sentindo errado, porque essa sensação não ia embora?

Foi difícil para ele digerir, mas depois de várias conversas com Luca e finalmente ter começado a fazer terapia de graça na universidade, ele conseguia ver que ele não transparecia ser alguém que não estava pronto para o amor, pelo contrário, Harry era, se possível, a pessoa que mais parecia estar aberta para um final feliz.

E então, por que mesmo assim Harry sentia que ele e Louis deveriam ser algo e nada acontecia?

Ele estava tentando se fazer acreditar que era só carência e amor platônico, mas depois da terapia da tarde passada, ele percebeu que não era. Se ele sentia algo, então devia fazer algo sobre.

E aí Luca fez algo sobre, ou melhor, Luca e Niall. E foi assim que Harry se viu batendo na casa da família Tomlinson às 11 horas da manhã com um refratário de sua sobremesa especial feita por ele mesmo.

"Oh, olá, queridos!" uma senhora jovial muito parecida com os gêmeos abriu a porta. "Eu sou a Jay, a mãe do Luca e do Louis."

"Eu sou Harry, Luca fala muito de você, eu trouxe mousse de morango com chocolate. Espero que gostem."

Jay sorriu.

"Que gentileza, amor, não precisava."

"Minha mãe sempre diz que não devemos aparecer na casa de alguém de mãos vazias." justificou.

"E eu sou Niall." Niall falou empolgado, "Também sou amigo de Luca!"

"Oh, ele falou! Só coisas boas, de ambos, agora que tal entrar?"

Ômega e beta entraram na casa e era mais linda por dentro, se é que era possível, havia ali uma mistura de madeira e lar que Harry não via há muito tempo, para onde olhava havia fotos de família e pinturas, tudo gritava conforto.

"Estamos logo ali no quintal, hoje está relativamente quente e finalmente podemos trazer alguns convidados para o almoço."

"Oh, espero não estar atrapalhando." Harry comenta.