Às vezes eu sou devastada por essa beleza avassaladora que vejo no mundo
Quando ouço música
Quando olho pra natureza
Quando ela me toca
E a delicadeza finita de tudo faz com que eu queira chorar.
Às vezes sou atravessada pela gentileza sutil dos momentos
e sinto que vou transbordar.
Como se eu não coubesse em mim e crescesse até que alcançasse você
E o encanto exagerado de tudo é quase uma dor
Que cresce nos peito a medida que acaba porque nada nunca vai acontecer duas vezes da mesma forma, e tudo aquilo que fez com que me sentisse viva em segundos vai morrer. É porquê tudo é breve e momentâneo que sinto nostalgia de viver.Por vezes, sou sobrecarregada pela beleza crescente das coisas.
E tudo fica tão leve que sinto que vou me desfazer
Eu deixo então o vento me levar
Tudo que é eterno se dissolve no ar.
YOU ARE READING
As coisas que escondo do espelho
PoetryDepois de escrever "As coisas que falo com o espelho" (dos 14 aos 17 anos), um livro que foi durante os 3 anos do ensino médio meu porto seguro de poemas e desabafos, cheio de amores platônicos e corações partidos eu decidi continuar com a poesia ne...