Enquanto continuarmos colocando rosas em armas
e erguendo as mãos pro céu implorando por pazVao continuar atirando espinhos.
E um a um vemos corpos caindo,
Colocamos flores em túmulos vazios
Nos convencemos que se os mortos falassem, nos diriam para perdoar.Então escrevo enquanto meu coração ainda bate, existem pessoas que só reconhecem respeito através da força, só reconhecem poder, através do medo.
Aqueles que estão acostumados a derramarem sangue e nos assistirem recuar.
Então quando você diz que "você deveria ter calma, porque sua raiva pode acabar a transformando no mesmo monstro que tenta combater"
Eu te digo:
"Deixe que eu me torne.
Deixe-me encarar o abismo de volta;
Ver em seus olhos que exitaram em atacarDeixe que estremessam sob a carne e temam que o teto sob suas cabeças se desfaça antes de pensarem em erguer a mão
Deixe que eles vejam o monstro que criaram
e deixe que o temam,temam que dessa vez não haverá perdão."
Olho por olho
Até que percebam que a maior diferença entre nós, é que estamos acostumados a nos guiar no escuro.
Dente por dente
para que nossos filhos possam sorrir
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As coisas que escondo do espelho
PoetryDepois de escrever "As coisas que falo com o espelho" (dos 14 aos 17 anos), um livro que foi durante os 3 anos do ensino médio meu porto seguro de poemas e desabafos, cheio de amores platônicos e corações partidos eu decidi continuar com a poesia ne...