Depois de escrever "As coisas que falo com o espelho" (dos 14 aos 17 anos), um livro que foi durante os 3 anos do ensino médio meu porto seguro de poemas e desabafos, cheio de amores platônicos e corações partidos eu decidi continuar com a poesia ne...
Muito se fala nas pessoas profundas, capazes de amores profundos e grandes atos heroicos altruístas. Do momento de tensão onde o personagem ouve de um velho marinheiro "desista, é inútil tentar" e mesmo assim caminha em meio a tempestade com nada além da coragem em seu coração, desiste de tudo por um grande amor.
Mas e sobre nós? Velhos marinheiros apaixonados por navegar, nós que apreciamos o temporal sentados, cansados de nadar. Nós que há muito já se perderam, encantados pelas sereias e quebrados como as ondas nas rochas, e sobre nós?
Os piratas, os poetas e os loucos. Cujas esperanças já foram levadas pelo ciano e se alegram com a simples maresia que retorna ao lar.
e sobre quem é raso, porque já deu tudo que tinha ao mar?
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