Is It Love? Draco - Incontrolável

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         Chegamos ao mesmo tempo. Nossa família toda estava aguardando do lado de fora da mansão. Sorrindo. Só não entendi a expressão de pânico do meu pai, ao ver a Clary. Ele sabia que eu estava namorando com ela. Apesar de ainda não termos nos beijado, nem nada. Ele olhou para a minha mãe, que fez uma expressão de tristeza e abaixou a cabeça. Comecei a me arrepender de levar Clary ali. Não queria que ela se sentisse uma visita indesejada.

        _ Clary, esses são meus pais. Drogo e Luisa. Essa é a minha irmã. Thaís. Família, essa é a minha namorada, Clary.

        _ Olá, querida. Seja bem-vinda. _ minha mãe disse. Com uma expressão educada.

        _ Você é uma original? Não tem preconceito com outras classes de vampiros? _ Thaís perguntou.

        _ Eu sou tolerante. E admiro nosso segundo rei. _ Clary disse.

        _ De harém para namorada. Que evolução, maninho. Estou orgulhosa.

        Thaís disse que ia levar Clary para deixar suas coisas em um quarto de hóspedes. Deixei as duas se entenderem, para saber o motivo da reação dos meus pais.

         _ Posso saber porque reagiram mal a presença dela aqui?

        _ Eu estava te apoiando porque pensei que era só uma diversão. _ meu pai disse.

         _ Não se apresenta aos pais um passatempo. Pior ainda trazer em casa. O que significa que estão mais sérios do que eu pensava. Não imaginei que abriria mão do seu laço vermelho. _ minha mãe lamentou.

        _ Eu não abri mão de nada e é só diversão. Mas não significa que não é sério. Eu respeito ela.

        _ Você não é mais criança. É um homem adulto. Faça suas escolhas e aguente as consequências. _ minha mãe entrou em casa, sem nem ao menos me abraçar.

       _ O que há com as mulheres dessa família? _ perguntei.

       _ Já avançou com a Clary?

       _ Ainda não. É proibido interações íntimas na faculdade.

       _ Não faça nada aqui. Vá para o cassino. Só isso que te peço.

        _ Por que está tão sério? Nem combina com você.

        _ Impressão sua. Bem-vindo meu filho. Bom ter você em casa. _ meu pai me abraçou.

         _ Obrigado.

         Eu tinha que agradecer a minha irmã, por ter recebido bem a Clary. Deixei a mochila no meu quarto e fui atrás delas.

       _ E é por isso que todos ficam preocupados com as decisões do meu irmão. Ele nunca escuta. _ Thaís dizia.

      _ Mas pelo que eu entendi, não foi culpa dele as humanas terem morrido. Elas apenas foram imprudentes. _ Clary opinou.

      _ Ele não é o único que se culpa. Cristina o abandonou no baile, sabendo o que ia acontecer em seguida. Porque ele deu um beijo nela. Sem ela querer. Os gêmeos pensam que ninguém percebe, mas eu vejo o quanto eles se machucam quando não conseguem "nos proteger". Toda vez que um de nós está mal, eles estão pior. Pensei que iriam focar em si próprios, agora que estão na faculdade. Mas eles ainda vivem mais para nós, do que eles mesmos. _ Thaís disse.

       _ São a mãe e o pai, da turma! _ Clary concluiu. _ Que bonitinho! Eles realmente precisam ser um pouco mais egoístas. Draco me disse que até hoje a Cristina não sentiu êxtase. É uma sensação tão comum, que nem dá para acreditar. Fiquei triste por ela. Já é uma mulher, mas não se permiti as coisas, por ter que cuidar dos mais novos... Acho que os gêmeos deviam ter ido a universidade sozinhos.