Is It Love? Draco - Incontrolável

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      Os dons que Tomás me passou para a luta... Bilocação, controle dos sentidos e manipulação da água. Confesso que senti vontade de ter os outros elementos também e completar o grupo.

     Treinei tanto com os gêmeos, que sentia-me mais próximo deles. E tanto cuidado e preocupação comigo, me fazia sentir culpa pelo que estava fazendo com a Cristina. Mas não o suficiente para eu parar.

      _ Algo está estranho em você. Está quieto de mais. _ Kevin comentou.

      _ Impressão sua. Estou apenas focado no torneio, na competição de dança e nos estudos. _ garanti.

      _ E sua obsessão com a Cristina? Por que não fala mais nisso? Passou?

     _ Ela me deixou flertar com ela e está pensando sobre nós. Vai me aceitar se tiver sentimentos por mim. _ eu disse.

      _ Sentimentos não podem ser forçados.

     _ Estou passando um tempo com ela e deixando nossa aproximação fazer o resto. Eu sou belo, atraente e minha aura está bem mais forte.

     _ Boa sorte! Espero que realmente dê certo para você.

     _ Se... Eu usasse uma poção nela... Seria errado? _ sondei se era seguro me abrir com ele.

     _ Você não precisa disso. Ela já te deu brecha. Mas se fizer besteira... Ela não vai te perdoar! _ ele garantiu.

     _ É eu sei. Ela não é como a mãe. Tia Lívia é uma mulher rara. Tio Nicolae deu sorte.

     _ Se tem uma chance, aproveite. Ela vale a pena!

     Sim. E eu estava arriscando tudo, por não saber me controlar. Eu tinha muita libido, enquanto ela não tinha nenhuma. E quando soubesse o que eu fiz...

     _ Continuo achando que você está estranho. _ Kevin me encarou. _ Parece que já aprontou alguma. Eu te conheço bem. Sou seu melhor amigo. Me fale o que você fez.

      Olhei em volta. Estávamos no quarto da faculdade. Mas eu não sabia se as paredes eram a prova de vampiros.

      _ Eu beijei a Cristina.

      _ Selinho. Todos sabem.

      _ Beijei de língua. Mas ela não lembra.

      _ Adquiriu algum dom de controle da mente? Apagou a memória dela?

      _ Não. Foi só um feitiço. _ contei.

      _ Você é louco? Usou mesmo uma poção? Também quero.

     O encarei surpreso.

     _ Se a garota não vai lembrar... _ ele deu um sorriso maroto. _ Não preciso me segurar.

     _ Não estava me dizendo para não fazer besteira? Agora quer também?

     _ Não estamos matando ninguém. _ ele disse. _ A punição é leve quando o erro é leve.

     _ Eu não sou a má influência que sua mãe fala. _ me defendi.

     _ Em questão de amizade, ambos se influenciam. Agora me explique isso.

      Passei a mão pelo cabelo e suspirei resignado.

      _ É uma poção que te deixa enfeitiçado. Eu queria ficar... _ não queria dizer a palavra. _ Irrecusável. Para ela não me dizer não. Aí ela entra em transe. Não registra memória daquele momento. E faz tudo que eu pedir.