Perfeita Pra Mim (Dayrol/ Caray)

Acho que Te Amo - 16

Olaaaaa, eu preciso avisar que esse capítulo tem HOT, um dos poucos (senão único) da fanfic. Então para os que não gostam eu recomendo que pulem para o final. É isso, boa leitura!!

Até lá embaixo :)

Dayane Pov

Acordei com o sol em meu rosto e me xinguei mentalmente por ter esquecido de fechar a cortina depois de voltar da casa de Carol durante a madrugada. Eu poderia tentar usar a porta e deixar minha janela quieta? Sim, mas a porta fazia um barulho estrondoso e tudo que eu menos precisava era ser pega.

Hoje iria sair com Carol e seus amigos, era a primeira vez que sairíamos mesmo, já que ir para a escola e conversar nela não contava exatamente como uma saída. Não estava tão nervosa exatamente por eles já saberem quem eu era e por já termos conversado, mas estava animada.

Iriamos jogar boliche, um pouco contra a vontade de minha namorada que somente não gostava muito de boliche por não ser muito boa e ser extremamente competitiva. Não que eu não fosse, talvez por aquele motivo deveríamos ficar no mesmo time e evitar DR's. Vesti minha roupa e mandei mensagem para Carol para saber se ela já estava pronta. Minha namorada respondeu que sim e então eu sai de casa avisando meus pais que talvez voltasse tarde.

Ao estacionar na frente da casa de minha namorada, lhe mandei uma mensagem avisando que estava do lado de fora. Não queria correr o risco de encontrar minha sogra e ela me perguntar mais uma vez se Carol estava namorando algum menininho escondida porque ela andava sorridente demais e de muito bom humor.

- Ei! - Ela sorriu para mim ao abrir a porta.

- Oi! - Respondi na mesma animação e compartilhando de seu sorriso.

- Eu meio que trouxe algumas roupas, será que eu posso dormir com você hoje?

Fazia uma semana que havíamos voltado de SP e até então ainda não havíamos acostumado a dormir separadas.

- Claro, baby. - Peguei sua mão com a minha mão livre e sai da frente de sua casa.

Os amigos de minha namorada nos encontrariam no local então não tivemos que nos preocupar em busca-los.

- Minha mãe estava estranha hoje. - Carol comentou no meio do caminho.

- Como assim?

- Eu não sei o que rolou, mas ela veio com uns papos de como existem tantas pessoas LGBT's na rua e como essa minoria sofre. Sei lá, isso não é o normal dela.

- Mas isso não deveria ser bom?

- É, mas ao mesmo tempo ela não solta de alguns ideais preconceituosos... Eu acho que ela está em conflito com ela mesmo sabe? E eu nem disse nada, acho que talvez ela e Rafael tenham conversado? - Devaneou sozinha.

- Isso pode ser benéfico para nós, baby. - Apertei sua mão. É claro que poderíamos quebrar nossa cara a qualquer instante, mas eu preferia esperar pelo melhor.

- É...Pode ser. - Minha namorada respondeu pensativa.

Não demorou muito e logo estávamos em frente ao local do boliche, Carol já parecia menos pensativa o que foi bom porque podemos aproveitar bastante. Acabamos realmente ficando no mesmo time comprovando minha teoria de que éramos extremamente competitivas, apesar de termos tentando de todas as formas acabamos perdendo para João e Elana por dois pontos de diferença.

- Se eu soubesse que você jogava tão mal teria ficado com a Nana. - Carol reclamou no caminho do carro e eu ri sabendo que ela não falava sério.

- Deixa de ser enjoada, amor. - Rebati abrindo a porta para ela que passou por mim me dando língua.

Dei a volta e entrei do meu lado, o rádio já estava ligado e tocava Shelter do The xx bem baixinho. Coloquei minha mão na coxa de Carol e sai dali indo para minha casa. Nossa volta foi amena, fomos conversando besteiras e para minha surpresa quando cheguei em casa meus pais não estavam.