Prólogo

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Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos, criada de fã e para fã, sem comprometer a obra original.

AVISOS: Bissexualidade, Heterossexualidade, Homossexualidade, Consumo de álcool, Linguagem Imprópria, Violência, Nudez, Sexo, Possíveis spoilers

A bebida lhe desce queimando a garganta, e Eijirou é tomado por um calor súbito no peito, ele faz uma cara feia enquanto inspeciona o quanto de bebida ainda tem em seu copo: muito. Aargh, será que seria muito feio largar o copo por aí? Ou tacar em uma dessas plantinhas? Péssima ideia, o ruivo não tem ideia de que flores são essas, mas se são parte da decoração do lobby do palácio da Yaomomo, certeza que vêm de algum lugar exótico e custariam uns três salários dele como herói profissional. O jeito é ser homem e beber esse negócio até o fim.

— E aí, Kiriiii? — a voz inconfundível da Mina soa quase colada ao ouvido dele, ela praticamente pula sobre os seus ombros. Costumava ser um gesto comum entre eles no ano passado, ela pulava, Eijirou a pegava, mas agora não parece muito apropriado, não quando o Sero surge logo ao lado e põe as mãos na cintura, olhando para sua namorada como se ela fosse um caso perdido.

— Mal aí, cara, ela já tá loucona.

— Como você consegue saber que é um tipo diferente de "loucona" do normal dela? — ele dá um sorriso zombeteiro e mostra a língua pra ela quando a rosada se solta e volta a se juntar a seu namorado.

— É uma diferença bem sutil. — o Sero dá uma breve olhada ao redor— Cadê o Kami, cara?

— Onde você acha que ele tá? — Eijirou usa seu copo para apontar na direção oposta, onde o Kaminari se encontra conversando animadamente com um Shinsou apoiado contra um dos pilares de mármore. Eles testemunham em primeira mão o momento em que o loiro levanta uma das mãos um pouco energicamente demais e sem querer acerta um tapa na cara de seu paquera e fica desesperado. O Shinsou apenas apoia a mão na bochecha, dando um breve sorriso quando nota o Kaminari se aproximando para ver o estrago. Ambos estão bêbados e muito mais corajosos, aparentemente.

— Será que hoje vai? — o Sero pergunta.

— Tem que ir, é a última chance dele.

— Nossa, Mina! Cê fala como se a gente nunca mais fosse se ver depois que se formar! Ninguém aqui tá morrendo... ainda. — uma piada sombria que pode se tornar verdade um dia, o preço que se paga pelo ramo em que eles estão prestes a entrar.

— Não sou iludida de achar que cada um não vai pra um canto diferente. — ela dá de ombros — Você, rapaz, não escapa de mim tão fácil. — ela agarra o Sero e dá um beijo na bochecha dele — Mas de resto... quem pegou, pegou. Quem não pegou, paciência. Né, Kiri? — ela lança um olhar inquisitório

— Se você diz... — ele vira outra golada, tentando não fazer careta na frente deles.

— Nem vem com essa! Você jura que não tá de olho em ninguém? Ninguém mesmo?

— Nem. — Eijirou se limita a responder.

— Poxa... quem diria que você seria o único solteiro do Bakusquad, hein, bro? Até o Bakubro arranjou alguém que o aguentasse... — é só mais uma piada sobre o Bakugou, mas Eijirou sente uma certa pontada de incômodo no comentário do Sero — Se bem que às vezes não sei se é a Utsushimi que aguenta ele, ou ele que aguenta ela. Casal bizarro!

— Que nem vai durar, né? Quando que o Bakugou vai pros EUA, Kiri?

— Semana que vem, eu acho.

Aqui ao LadoWhere stories live. Discover now