she loves control

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"Frio, porque ela passou por aqui
ela já não chora mais, não olha para trás.
Não , ela não vai ao bar
lá tem muitos amantes que ela magoou
e eles querem ela de volta
Ela ama estar no controle
Ela quer do jeito dela
e não tem jeito de fazê-la ficar
a não ser que você ceda."
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pov macarena

Zulema Zahir é meu estresse diário.

Sabe quando você está andando tranquilamente na rua e então um chiclete gruda no seu calçado? Além de nojento é irritante. Algo tão simples, mas que tira toda sua paciência. Zulema era isso, um chiclete no meu salto, que eu tinha a sorte de encontrar todos os dias em meu trabalho.

Fazia apenas um mês que Miranda tinha contratado oficialmente Zulema Zahir para trabalhar em meu programa, mas minha vida pareceu virar de cabeça pra baixo nesse curto período de tempo. Bem, as coisas estavam realmente bem ruins antes dela, a audiência estava péssima, mas, mesmo assim, mesmo que eu estivesse nas profundezas de poço do desespero, Zulema Zahir com certeza não era alguém para qual eu iria recorrer em hipótese alguma. O problema era que ela era boa. Odeio admitir isso, mas aquela desgraçada aumentou a audiência em 42% no primeiro dia. Eu me tranquei em meu escritório naquele dia e só saí depois de minha décima quinta crise existencial. Aquela mulher representava tudo o que estava errado na televisão e na sociedade. Mas, como eu já não lutava tanto contra o que eu sabia que não tinha chances, comecei a tentar relaxar e pensar menos no fato de que um bispo já tinha estado em meu programa. O mesmo programa que agora uma mulher fala sobre sexo descaradamente e faz erotismo barato.

Deus, onde eu vim parar?

A mulher que eu sonhava todo dia em estrangular e massacrar estava sentada atrás das câmeras tendo seus últimos retoques de maquiagem. Ela era bem descarada, dava pra ver a dois quilômetros de distância que ela flertava com a maquiadora em sua frente. Aquele sorrisinho cínico típico dela estava estampado em seu rosto igualmente irritante.

— O que você tá fazendo? — Perguntei assim que cheguei ao lado das duas. A minha encarada na mulher mais jovem foi o suficiente para fazê-la sair às pressas.

Zulema olhou para a moça correndo e sorriu.

— Tchau, Casper!

Pigarrei, contendo a vontade dentro de mim de revirar os olhos. Sinceramente, não sei como eles ainda voltavam para o lugar.

— O que foi, Cariño? Algum problema?

Ai, esse sarcasmo que eu detestava.

— Mantenha o nível, mantenha o ritmo, siga o roteiro. Vai estar ao vivo em um noticiário afiliado. — Me aproximo um pouco mais de seu rosto e apertando os olhos. — Você não poder dizer as palavras sexo e oral na mesma frase. E se disser alguma coisa vulgar, será demitida.

zurena ao som de;Onde histórias criam vida. Descubra agora