"Olha que linda você é Que preciosa você é Verdade que na minha vida nunca tinha visto Boneca mais linda que você Com esses olhos grandes Que parecem sóis Com esse olhar Sempre apaixonado Com o qual você me olha" ________________________________
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pov zulema
Aquelas luzes me irritavam. Na verdade, tudo a ver com natal me irritava, até porquê esse tipo de comemoração nem existia na minha religião.
Aquela árvore que só fazia sujeira, os enfeites ridículos e toda a parte de confraternização que isso requeria me estressava muito. Eu achava tudo aquilo meio inútil e sem sentido. Mas confesso que, apesar de odiar tudo aquilo, assistir a minha esposa levantando os pés tentando enfeitar aquela árvore era tudo de bom.
Macarena se curvando, mordendo os lábios e depois sorrindo porque conseguiu deixar o enfeite exatamente como ela queria, fazia um sorriso voluntário abrir nos meus lábios. Aquela mulher era tão linda que me dava vontade de mordê-la, abraça-lá e beija-lá vinte quatro horas por dia sete dias por semana.
— O que você tanto olha, hein? — A loira põe as mãos na cintura e me olha com um sorriso desconfiado.
Sorrio para ela também, porque era impossível não recair aos seus encantos como anos atrás cedi pela primeira vez.
— Só admirando, mas se quiser, eu posso tentar me concentrar na leitura. — Maneio o livro nas minhas mãos.
— Não precisa. — Maca da ombros enquanto mordisca aquele lábios inferior tão beijável. — Eu sei como posso ser irresistível às vezes.
Fecho o livro e coloco meus óculos para cima da cabeça.
— Tão presunçosa.
A maneira como Macarena envolve seus cabelos com as mãos e depois o amarra em um coque me faz parar para observar novamente. Aquela mulher parecia fazer tudo com muito charme e sedução. Como eu poderia simplesmente não parar para olhar? Tão linda e primorosa. Me agradava pensar que ela era toda e apenas minha.
— Pode me ajudar com a estrela, amor? — A loira senta no meu colo e pega um biscoito do prato que estava ao meu lado. — Eu tenho medo de subir naquela escada e depois cair e morrer. Você sabe.
Solto uma risadinha e enrolo uma mecha de seu cabelo no meu dedo indicador.
— Eu ajudo, mas com uma condição.
Ela me olha desconfiada, semicerrando os olhos e tudo.
— O que você quer, Zule? Já disse que armas são ilegais nessa região.