deixa

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"Então deixa eu tentar cuidar de você
Que eu deixo
Pra amanhã o que eu tenho pra fazer"
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"Então deixa eu tentar cuidar de vocêQue eu deixoPra amanhã o que eu tenho pra fazer"________________________________

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zule <3 : você vem?

me: desculpa, baby, mas eu ainda tô só o pó da rabiola.

me: se divirta por mim :)

zule <3 : amor

zule <3 : tô indo aí

me: nem pensar, zulema. até porque, minha mãe não tá aqui e se ela souber ela me mata.

zule <3: eu te protejo, princesa :)

me: *emoji revirando os olhos* *emoji revirando os olhos*

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pov macarena

A chuva torrencial que caía lá fora acabava totalmente com meu humor, sem contar que meu nariz resolveu que simplesmente iria parar de fazer seu trabalho. Eu realmente não sabia como as coisas poderiam piorar, mas elas pioraram quando minha bombinha de asma sumiu e minha mãe não estava em casa.

Por um momento eu pensei que iria morrer de falta de ar, de verdade. O desespero de não conseguir respirar era horrível, mas então a campainha tocou e quando eu abri a porta, debaixo da chuva, estava Zulema Zahir, minha namorada, a garota mais maluca que eu já conheci na vida.

— Zulema? — Balbucio, quase sem folego.

— Amor...

Ela me abraçou mais rápido do que eu pude registrar e quando percebi, sua mão gelada já estava na minha testa tentando medir a temperatura.

— Você está fervendo, Maca. — Sua voz é séria e quase autoritária. — Você não me disse que estava tão mal assim.

Fui rir da sua cara de preocupação mas acabei tossindo que nem uma fumante. Aquilo doeu mais do que o normal, era como se minha garganta estivesse sendo rasgada em muitas partes. Zulema, fugindo totalmente do papel frio e grosseiro que ela interpretava na escola, segurou meu quadril com uma mão e com a outra pegou meu queixo e acariciou minha bochecha.

— Cariño...

— Eu tô melhor. — Interrompo. — Só não tô conseguindo respirar direito. Eu juro.

— E cadê sua bombinha?

— Esse é o problema, eu não... — Sinto meu peito apertar e preciso de alguns segundos para continuar o relatório do meu sofrimento durante a gripe. Aquilo era pura tortura. — Eu não sei, ela sumiu e eu sinto que vou morrer.

zurena ao som de;Where stories live. Discover now