Capítulo 16

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Fomos em um Starbucks um pouco mais longe de casa, porque era um em frente a um parque bem grande no qual Tessa poderia se divertir.

Paddy estaciona e saímos do carro para pegar nossas bebidas antes de irmos ao parque. Na pequena caminhada até a porta da cafeteria, seguro seu dedo indicador porque pra mim é ainda mais romântico do que andar de mãos dadas.

— Fica aqui fora com Tessa pra eu pegar as bebidas? — ele sugere, me passando a guia dela. — Quer o quê?

— Um Latte Macciato adoçado. — digo.

— Nada pra comer? 

— Não, não gosto muito de comer em pé, ainda mais com ela, fica um pouco difícil. Posso comer depois. — Ele assente e entra para pegar os pedidos.

Tessa me faz companhia. A acaricio enquanto esperamos porque ela não podia entrar lá. O lugar parecia não estar lotado, então não demorou nem 5 minutos para Paddy voltar com meu café, um chá e um croissant.

— A gente pode dividir esse. — ele fala do croissant.

— Como diria Tom: "quackson". — digo, o fazendo rir do irmão.

Então vamos até o parque, procuramos um lugar fresco, de baixo de uma árvore para se esconder do sol um pouco.

— Posso soltar ela? — pergunto para saber se Tessa podia ficar livre.

— Pode, ela é treinada então sempre volta. — ele fala

— Uau. — separo a guia da coleira. — Você é uma boa garota né, meu amor? — falo com ela enquanto faço carinho, logo a deixando ir. Paddy ri da minha voz fofinha exclusiva para cachorros e crianças. As vezes pro namorado também, sempre há exceções. Sentamos ao pé da árvore, se encostando no tronco.

— O quê? Quer que eu use essa vozinha com você também? — pergunto o provocando. Começo a fazer a vozinha enquanto continuo — Ficou com ciúme da Tessa?

Ele apenas ri, o que era exatamente o intuito aqui.

Ficamos um bom tempo vendo Tessa correr e fazer suas necessidades enquanto conversávamos e tomávamos nossas bebidas. Não resisto e o faço dividir o croissant comigo, acabo comendo metade sozinha.

— Eu comprei porque sabia que você queria. Só queria provar minha teoria. — ele diz apontando para os restos mortais do que já foi o croissant.

— Não acredito. — falo me desencostando da árvore e olhando pra ele. Ele apenas ri.

Ficamos ali por mais algum tempo, conversando de mãos dadas sentados em baixo da árvore. Pude ver que ele fazia carinho em minha mão e admirava nossas alianças.

Demoramos mais ou menos meia hora até chamarmos Tessa e voltar pra casa. O sol quase se pôs completamente quando Paddy coloca a guia nela de novo e vamos até o carro.

Foi muito mais rápido para chegar em casa sem o trânsito todo de antes. O caminho estava muito mais leve e rápido, o que fez parecer até mais perto do que era da primeira vez.

— Ei, eu tava pensando, quer ficar lá em casa agora de noite? A gente pede algo pra jantar e assiste qualquer coisa na Netflix, eu realmente não tenho nada pra fazer esse fim de semana. — sugiro, olhando meu celular, a galeria cheia de fotos que batemos enquanto Tessa corria pelo parque.

— Pode ser, a gente só deixa a Tessa e vai andando então.

Logo chegamos na casa dele e deixamos ela, que foi direto beber água.

— Obrigada gente. — Nikki diz. 

— Mãe eu vou na casa dela, jantarei lá, tudo bem? — ele avisa.

Destiny - Paddy HollandWhere stories live. Discover now