Capítulo 37

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*Celine*

- Você não vai Celine.- Miguel grita assim que chegamos em casa depois da conversa com Vicenzo.

- Eu não tenho outra opção.- Grito de volta.

- Nós vamos dar um jeito,eu vou ver o que consigo fazer.- Ele se joga no sofá.- Além de ser perigoso, está muito em cima da hora.

- Para com isso! Para de tentar resolver tudo por mim,mesmo quando você sabe que não tem jeito.- Digo.- A vida que está em jogo é a minha,por tanto eu escolho o que vou fazer,e eu decidi ir para o Brasil.- Falo.- Vou resolver as coisas.

- É muito perigoso Celine.- Fala.- Eles te querem morta. Não vou deixar que vá sozinha.- Insiste.

- Deve ser mesmo um prejuízo enorme para você não é mesmo? Se eu morrer você vai ter jogado oito milhões de reais fora.- Me altero.

- É sério que você pensa assim?- Sua expressão agora é de culpa. Me arrependo na mesma hora de ter dito aquilo.- Você nunca vai superar isso não é? Não vou mais insistir,se quiser ir,vá.

- Me desculpa, não queria ter dito aquilo.- Me desculpo.

- Sim,você queria.- Ele se levanta do sofá e sobe para quarto.
Me sento no lugar onde ele estava e respiro fundo. Resolvo não subir agora,vou esperar a poeira abaixar.
Vou até a cozinha e preparo um pão para mim. Depois fico assistindo televisão,olho as horas e já são quase duas da manhã. Subo para arrumar minhas coisas e dormir.Quando entro no quarto Miguel está deitado mechendo no celular, quando percebe minha presença me olha sem dizer nada. Me sento na beira da cama.

- Não quero ter que ir brigada com você.- Digo.- Não deveria ter dito aquilo,sei que se importa comigo e só está com medo,mas eu também estou. A última coisa que nós precisamos agora é nos afastar.- Ele se senta na cama e se aproxima.- Entendo se estiver bravo comigo.

- Eu não estou bravo com você Line,nem tenho esse direito.- Me puxa um pouco mais para si.- Se acha que ir ao Brasil é o certo, então vá,sei que vai conseguir. Você sempre consegue.- Ele me abraça. Não sei por quanto tempo ficamos ali abraçados em silêncio, somente sentindo a presença um do outro. - Já fez suas malas.- pergunta depois de um tempo.

- Estava indo fazer agora.- Digo.- Saio amanhã bem cedo.- Vicenzo disse que iria me ligar e explicar algumas coisas que preciso saber.- Me levanto da cama.- Já volto.- Ele concorda e eu saio do quarto.

Enquanto arrumo minha mala anoto mentalmente todas as dúvidas que eu tenho em relação a essa viagem.
Não pretendo ficar por lá muito tempo, então não levo muita coisa. Quando termino decido ligar para Vicenzo.

- Alô?- Ele atende.

- Preciso que me esclareça algumas coisas.- Digo.

- Eu já iria ligar para você.- Fala.

- Está tudo certo com a passagem?- Começo.

- Você não precisa comprar passagem,vai de jatinho, é mais rápido- Avisa.

- Ok!- Digo.- E como eu vou me comunicar se eu não sei falar português? - Pergunto.

- Quanto a isso não se preocupe, Jackson me assegurou que irá buscá-la no aeroporto.- Diz.- Ele fala em italiano.- explica.- A maioria das pessoas com quem vai ter contato também falam.

- E como eu vou saber que não é uma armadilha?

- Você não vai saber.- Diz.- Recomendo que leve uma arma com você.- Fala.- Mas eu tenho certeza que ele não irá matá-la antes de conversarem,ele não seria tão idiota.

Queen of the máfia (Andamento)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora