Reyna é uma mutante que luta contra o seu passado depois do Blip. Bucky é um soldado cansado que deseja paz, mas sabe que vai demorar a tê-la.
Os dois juntos são de uma equipe que se uniu para destruir os grandes escravistas de mutantes, e o vilão A...
A voz do chefe ecoa pela minha cabeça. Apesar de eu nunca ter visto seu rosto, a imagem que aparece é de um homem sem rosto grande, musculoso e com vestes pretas.
Ele vai se afastando e sou levada para longe, para além do corredor sem janelas. Fecho meus olhos e quando eu os abro estou em um lugar pavoroso.
Minha prisão era totalmente branca, sem janelas, sem cama. Havia apenas uma cadeira de plástico preta, e a porta prata estava sendo lacrada.
Corro para a mesma e bato nela. Grito para sair.
- Tenho que sair, por favor, me deixem sair!
Minhas mãos tomam um tom de vermelho, sangue jorra por todo lado.
- ME DEIXEM SAIR!
Abro meus olhos devagar e percebo o quanto eu estou soada. Olho no criado ao lado e vejo no meu celular que são quatro e meia da noite. "Da manhã", escuto a voz de Bucky me corrigir.
Me levanto e tomo um banho, saio do box ainda tremendo. Eu odeio esse pesadelo, é um dos piores, porém sempre digo a mim mesma que consegui fugir, que não sou mais uma escrava. Eles não podem me pegar de novo.
O corredor estava vazio, assim como a sala. Mas não tive tanta sorte na cozinha, pois Bucky estava em pé servindo café em sua caneca.
- Bom dia. - Falo enquanto abro a geladeira, ele não responde.
Pego um pacote de torradas e um requeijão, me sento na mesa e como calada. Bucky se escora no balcão e toma seu café em silêncio, me encarando de vez em quando.
O silêncio acaba quando o relógio marca cinco e meia, já que Sam desce das escadas e entra na cozinha. Ele faz uma cara de surpreso e aponta para nós dois.
- Uou... o que tá rolando aqui?
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- Torrada com requeijão. - Respondo, e olho para o pacote de torrada.
- Fiz café, se quiser. - Bucky diz e bebe todo o líquido, colocando a caneca na pia e saindo da cozinha. - Tenente.
Se quer jogar assim, Barnes, eu vou jogar.
- Sargento.
Reviro os olhos e Sam se senta ao meu lado, rindo. Diz que seu passatempo favorito agora é ver nós dois se implicando. Ele finaliza me convidando para uma caminhada, e eu aceito. Seria bom fazer uma coisa normal, para variar.
Subo e me troco, colocando uma calça legue preta, e uma regata azul clara. Calço um par de tênis de corrida e desço amarrando meu cabelo. Sam já estava me esperando do lado de fora do prédio.
O sol nascia e iluminava o prédio em uma cor laranjada calorosa. Fecho meus olhos por um momento para sentir a pequena brisa matinal. Quando eu os abro, vejo que Sam já está correndo na frente.