➪ 𝟹𝟶 - 𝙾 𝚍𝚒𝚊 𝚎𝚖 𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚕𝚎𝚜 𝚙𝚛𝚘𝚖𝚎𝚝𝚎𝚛𝚊𝚖 𝚗𝚊̃𝚘 𝚜𝚎 𝚘𝚍𝚒𝚊𝚛.

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Sam propôs que fossemos a uma balada, e Torres pesquisou e achou uma casa noturna ali perto. O moreno tinha razão, descansar a cabeça podia ser uma boa ideia. Afinal, afundar as mágoas em doses de uísque com gelo de água de coco era a melhor coisa já inventada pela humanidade.

Ao chegar no local, ficamos na fila. Eu esperava não ter que conversar tão cedo com Bucky, e evitava trocar olhares com ele. Porém, eu percebi que ele estava com aquela cara emburrada. Sam puxa nós dois para o lado e diz:

- Vocês dois parecem aqueles cãezinhos da internet com cara de quem aprontou. - Ele olha sério para nós dois. - Prometam que não vão se odiar hoje.

- Impossível. - Eu digo.

- Viu? É sempre ela que começa. - Bucky diz cruzando os braços.

- Olha, é sério. Estamos aqui para relaxar por algumas horas, só hoje. Prometam.

Reviro os olhos e suspiro, olho para Bucky e ele respira fundo.

- Tá.

Ele responde e Sam comemora. Assim que voltamos para a fila chega a nossa vez de entrar.

A luz da boate está piscando em tons azuis/roxos. Isso faz meu peito doer, minha ex-cor parece estar em cada canto.

Todos nós se separam e eu fico perto de uma pilastra. Não estou com vontade de dançar, e o bar está lotado. Assim que desocupar um pouco, eu vou beber alguma coisa.

Mas eu acabo me pegando olhando para Bucky. Ele estava de olhando para a pista de dança, mas então ele vira o olhar para mim. Senti que deveria falar com ele, dizer que sentia muito pela minha reação exagerada mas tudo que eu consegui fazer foi dar um pequeno sorriso de canto.

Ele então vem na minha direção, e fica na minha frente

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Ele então vem na minha direção, e fica na minha frente.

- Se não fosse a promessa de Sam eu iria fazer piada com sua cara de choro. - Ele olha para mim. - Podemos conversar?

- Não estamos conversando? - Respondo.

- Conversar em um lugar onde a música está mais baixa.

Saímos para fora do lugar, e antes de passarmos pela porta, Bucky pegou uma garrafa de vodka pela metade de um garçom que passava.

Escoro minhas costas no espaço que temos numa espécie de jardim de inverno. Ele me entrega a bebida e eu viro, sentindo o gosto do álcool gelado descendo por mim.

- Ok, então. - Digo depois de beber. - Se não vamos nos implicar, o que vamos fazer?

- Não sei, talvez conversar que nem duas pessoas civilizadas? - Ele ri e bebe.

- Sobre o que quer falar? Shaw, apátridas, Adam Sandler?

- O último. - Ele se encosta na parede contrária. - Assisti um filme dele, Mistério no Mediterrâneo. É legal.

Reyna [Bucky Barnes] Where stories live. Discover now