➪ 𝟸𝟺 - 𝙼𝚊𝚍𝚛𝚒𝚙𝚘𝚘𝚛 (𝚙𝚊𝚛𝚝𝚎 𝟸)

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O sol está nascendo, surgindo do horizonte por entre as ondas do mar. O céu está limpo, sinto o cheiro de sal e o calor em minha pele.

- Se isso for um sonho, não me acorde. - Eu digo para ninguém.

- Ah, nem me diga. O sol da manhã é sempre necessário para desestressar.

Olho para o lado e vejo Jay, meu antigo colega de exército. Vivo, e com o rosto perfeito encarando o sol. Então, ele se vira para mim.

- As coisas não estão fáceis, estão Rey?

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- As coisas não estão fáceis, estão Rey?

- Não. Jon e Shaw estão vivos, e o último está indo contra tudo que um dia lutou. - Eu o observo não acreditando que depois de tanto tempo, estou sonhando um sonho bom. - O que eu e Sam devemos fazer?

Escuto um barulho na praia, e vejo ao longe uma lembrança de um dia de folga. Shaw está sentado em uma mesa, sozinho e rindo, com o cotovelo em cima da mesma.

- Jay perdeu, Jon perdeu, agora vamos ver o incrível Sam. - Ele sorri.

Sam ri e se senta, entrelaçando suas mãos. Eles começam a utilizar suas forças, para derrubar um ao outro.

Entre as minhas piscadas, eles trocam de roupa. Capitão América e Apátrida, Sam e Shaw. Eles urram de ódio, nem parecem humanos, agem como animais.

- Não percebeu ainda? - Jay diz no meu ouvido. - É Sam... sempre foi Sam.

Quando eu olho para o loiro, seu rosto está destroçado, cheio de sangue. Seu olho esquerdo pula para fora, sua aparência está horrível e terrosa.

- O que foi? - Ele pergunta cuspindo sangue em mim. - Acorde! Acorde!

Eu acordo, mas grito como se algo dentro de mim quisesse sair. Um animal, como Sam e Shaw no pesadelo, rosnava dentro de mim para sair. Tinha algo de errado comigo, nunca senti tanto ódio e raiva assim, parecia uma sede, que nunca poderia ser saciada.

- O que aconteceu, Reyna? - Yelena acorda e tenta me tocar para acalmar, mas eu pego sua mão e a torço.

A sede aumenta, eu preciso de mais e mais.

Me levanto e saio do quarto correndo, escuto Blink chamar por ajuda e então as portas dos quartos se abrem. Continuo correndo até a porta que abre as escadas, mas quando tento abrir, descubro que ela está trancada.

Olho para trás, e encontro todos me olhando. Estavam armados, inclusive Yelena com a mão torcida.

Sinto algo atrás de mim, uma voz. Dizendo para que eu mate todos, porque estou com sede. Mas eu tenho um jeito melhor para acabar com a sede. Para acabar com todos os meus problemas.

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Reyna [Bucky Barnes] Where stories live. Discover now