Reyna é uma mutante que luta contra o seu passado depois do Blip. Bucky é um soldado cansado que deseja paz, mas sabe que vai demorar a tê-la.
Os dois juntos são de uma equipe que se uniu para destruir os grandes escravistas de mutantes, e o vilão A...
𝕄ais uma semana se passou, tivemos mais duas missões como a primeira. Bucky e eu sempre jogando um jogo de implicância e provocações. Eu joguei uma granada perto de onde ele estava e ele deixou um cara armado atirar em mim, que não acertou. Mas mesmo assim, continuamos.
Os pesadelos não param, parecem cada dia pior. Sempre acordo sufocada, e começo a chorar. Shaw fez isso comigo, como ele pode, porra?
Eu era amiga dele, Sam também, mas ele me fez fazer coisas que eu me arrependo tanto. Todas as vítimas, todo o sangue derramado... só para ele construir um Império.
E agora ele acha que precisa de mais, mais escravos e destruir as nações com aliados poderosos. Tudo o que ele quer é mais.
Tudo o que ele quer é mais.
Ele quer chamar atenção, é isso. Roubou a merda de um aeroporto-avião e conseguiu atacar o México. Conseguiu soros que fazem mais mutantes para seu exército, e com o mutante que controla os medos, pode os tornar cegos pela sua raiva. Como eu fui por muito tempo.
Mas se ele cair, será que haverá um próximo Apátrida? Se o matarmos, destruirmos os soros, e libertarmos os escravos, vamos ter uma chance.
- Sage... - Eu converso sozinha no meu quarto no escuro. - Nos ajude mesmo que de longe... precisamos de um grande plano para acabar com tudo isso, e tem que ser de uma vez. Não importa de quem vamos receber ajuda, mesmo se for do governo ou dos Vingadores que mataram a irmã da Yelena... precisamos acabar com isso. Eu prometo que vou acabar com isso.
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- Vou acabar com eles.
Me levanto e vejo que caí uma chuva mansa pela janela. Desço esperando encontrar Bucky, e ele está lá, bebendo o que me parece ser café.
Não falamos do que aconteceu no ringue, mas toda noite ele me pergunta sobre meus pesadelos e eu de certa forma, conto para ele. Mas quando alguém aparece, continuamos as picuinhas. Essas estão me distraindo, já virou um passatempo.
Porém, quando estamos só nós, conversamos como bons amigos.
- Como foi o pesadelo? - Ele pergunta enquanto eu me sento em sua frente.
- Foi no começo do Blip, quando o Chefe me contratou. Disse que iria pagar para eu matar, recebi um pouco e doei para algumas pessoas necessitadas em Israel.
- Não sabia que você era paga por isso. - Ele franze o rosto.
- Por dois dias eu fui paga, mas depois, o Chefe disse que eu agora era escrava dele. E se não fizesse o que ele pedia, iria morrer. - Olho para minhas mãos.
- Ele é o Shaw, Reyna. Não fale "chefe".
- Ele não é o Shaw que conheci, ele é alguém novo. Chefe... Apátrida... tanto faz.