Capitulo 4

189 31 2
                                    

BRIAN

Terça feira, 08:37 a.m

        4 horas antes da ligação

    Um grande estrondo acontece. Parece que alguém chutou a minha porta com muita força. Ando bem devagar e vejo pela janela ao lado, entre as cortinas, vejo dois homens, um magro e alto. Estava usando uma camisa branca e calças jeans. E o outro cara era mais baixo. Usava blusa preta e calças pretas. Olhei eles entrarem no carro. então saíram.

     Saí pela porta da frente e olhei em volta. Jogaram lixo por toda frente da minha casa. E várias outras coisas. Então volto para dentro e pego uma vassoura. Depois de um tempo, consegui limpar tudo.

     Tranquei a porta, e fui para a casa dos Martin. Era um casal que eu trabalhava. Levava o cachorro da família para passear. Passei lá e peguei o cachorro e fui para o parque.

     Apesar de ser Terça feira, o parque estava quase vazio. Tinha apenas um velho jogando pedaços de pães para os pássaros e uma pequena vã preta.
Estava muito cansado, mas o cachorro tinha muita energia acumulada. Andei um pouco com ele e depois descansei no banco. Olhei ao redor. E Então meus olhos bateram na pequena vã preta no canto do parque.

     Estava com a mente solta. Estava quase dormindo acordado. Mas então uma mulher de cabelo cacheado aparece na janela de trás da vã. Está com seu rosto vermelho. Coberto de sangue. Ela me encara por uns segundos e grita algo:

Socorro.

     Então uma mão pega seu cabelo e puxa para trás. Sumindo da minha vista. Então sangue pula no vidro. Meus olhos se arregalam enquanto fico sem reação.

     Então as portas de trás da vã de abrem. Então uma pessoa sai de dentro. Uma pessoa com capa preta e uma caveira na cabeça. Aquela coisa olha para mim, e faz o sinal de "cortar a garganta" com os dedos. Eu seguro a coleira do cachorro e saio do parque.

     Passo pela casa dos Martin. Mas parece que não tem ninguém em casa. O cachorro passa pela portinha que tem para ele entrar. Então vou para casa. Assim que finalmente chego, pego o telefone. Assim que clico no primeiro dígito, escuto um estrondo. Vidro se quebrando, era minha janela.

Ando em direção do barulho, então chego na cozinha. Pedaços de vidros espalhados pelo chão. Então eu vejo um tijolo. Então escuto Passos. E logo em seguida, outro estrondo, mas desta vez na sala. Corro e fecho as outras janelas que restaram. E tranco a porta. Escuto de novo os passos. Então vejo uma sombra de baixo da porta. Alguém estava bem na frente.

Eles vão me matar. Eu penso. Então corro para meu quarto e entro dentro do guarda roupa. Começo a escutar alguém chutando a minha porta. Pego o celular e consigo ligar para a polícia. Alguém me atende.

     - Aqui é a Delegacia de Polícia, qual é a emergência?

Uma voz fala no outro lado da linha.

     - Olá, bem.. tem uma pessoa rodeando minha casa jogando tijolos nas janelas.

Tento manter a calma o máximo possível. Qualquer barulho que eu fizesse, podia atrair a atenção de alguém ali.
 
      - Estamos rastreando a sua chamada agora. Continue na linha.

      - Ok.

A porta se abre. Eles já está dentro de casa agora. Escuto vários sons vindo da cozinha, estão derrubando os copos. Aquela pessoa da ligação estava tentava me manter calmo. Então a porta do meu quarto se abre. Passos em direção do guarda roupa. Fecho os olhos. Os passo param de repente. Lentamente eu abri os olhos, e vi alguém devendo as escadas e depois alguns passos vindo da sala e então eles vão em bora.

     Passei algum tempo dentro do guarda roupa até escutar alguns carros parando em frente de casa. Provavelmente era a Polícia. Saí de dentro do guarda roupa e fui para fora. Os policias estavam na cozinha olhando os pedaços de vidros que estavam no chão. Fizeram algumas perguntas para mim, e depois me recomendaram ficar em um hotel, já que as pessoas que fizeram isso podiam voltar.

     Isso já está acontecendo a 2 dias. Mas nunca chegaram no nível de invadir minha casa. Mas não podia parar o que estava fazendo por causa de um bando de vândalos. Procurei meu celular e arrumei umas coisas e fui buscar algum hotel por perto.

    

AS BONECAS Where stories live. Discover now