AS BONECAS

Capítulo 13

CHLOE

Quinta feira, 12:17 p.m

Estava surpresa por ver Jake aqui. Mas o que ele estava fazendo? Talvez fazendo um relato de outro ataque?
- Jake?
Jake me olha como se tivesse visto um fantasma.
- Olá.
- O que você tá fazendo aqui?
- Esse cara é um amigo meu.
O outro homem confirma com a cabeça.
- Ata, desculpa interromper, mas eu preciso fazer algumas perguntas para o seu amigo.
- Perguntas?
O homem falou.
- Sim.

Jake se retirou. Depois que eu dei a notícia trágica para a Família Martin, tive que passar por aqui para falar com esse moço. Perguntei se ele conhecia a pessoa que atacou ele. A reposta foi não. Perguntei o horário que ele foi atacado. A reposta foi "Entre 16:30."
A investigação de Karol estava certa. Realmente parece que tem um certo horário nós ataques. Mas uma coisa ainda não faz sentindo: A noite que fui atacada. Não era 9 horas, eram quase uma da manhã. Será que fui vítima de apenas um roubo? Mas por que um ladrão ia querer roubar um mapa?
Depois de alguns minutos, me retirei e fui embora. A questão das horas estão certas, mas ainda não sei se tem uma ordem para as mortes acontecerem. Se tem um motivo. Mas sei como vou descobrir isso.
Cheguei na delegacia e encontrei Ricardo falando com os Martin. A mulher estava chorando. Senti um aperto no coração. Não me esforcei para encontrar ela. Acabei de concentrando mas Bonecas estranhas e deixei ela para trás. E agora, ela está morta. A família Martin sai da delegacia. Ricardo foi falar comigo.
Ele disse que eu tinha que a Família Martin estava muito brava comigo. E era pelo motivo que eu venho me torturando. Não os culpo. Depois que tomei um copo d'água, liguei o computador e pesquisei sobre a Família Smith. Queria saber o que eles tinham feito antes de morrer.
Pelo visto, eles não se davam muito bem com o padre da cidade. Eles até brigaram uma três vezes. A última briga deles foi um dia antes de família Smith morrer. Deve ter alguma ligação. Eu acho.
A porta de abre. Jake entra junto com aquele homem. Pelo visto o seu nome era Brian. Brian se sentou na cadeira a frente a mesa.
- Olá, policial.
- Olá, o que houve?
- Eu preciso falar uma coisa com você.
- Pode falar.
- Você realmente quer descobrir a verdade sobre as bonecas?

Fiquei nervosa. Como ele sabe dessa investigação? Será que Jake contou para ele?
- Eu posso ajudar.
- Como?
Ele joga uma pasta na minha mesa. Olho para ela e vejo o mapa que foi roubado.
- Isso serve? - Ele diz.

KAROL

Quinta feira, 12:42 p.m

Pego um copo d'água gelada e bebo. Estou nervosa por conta sainha teoria. Eliza está viva. Seria uma falsa esperança, ou a verdade? Não sei.
Depois que bebo a água, coloco o copo na pia. Olho pela janela por alguns segundos. Então lembro da boneca que acabei jogando fora. Saio de casa e dou a volta. Vejo alguns arbustos perto da cerca. Começo a vasculhar e acho a boneca.
A boneca tinha formato bizarro. Não tinha olhos, era rachada em algumas partes e por causa do tempo que ficou ali, ela ficou bem mais desgastadas. Começo a sentir um cheiro horrível quando Seguro a boneca em meus braços. Era tão ruim que acabei vomitando.
Acabei soltando a boneca no chão. Ela faz um barulho estranho quando cai no chão. Eu também tinha percebido o como essa boneca era pesada para seu tamanho. E ela parecia oca. Prendo a respiração e começo a mexer na boneca com um pedaço de graveto. A cabeça está mole. Quase para cair. Um líquido estranho sai do pescoço da boneca.
O cheiro piora. Eu tiro a cabeça dela e vejo a fonte do mal cheiro. Era carne.

Meus olhos se arregalam. Carne? O quê? Será carne de animal ou...
Volto a si depois de alguns segundos. Tinha carne podre dentro da boneca. O cheiro piorou de novo. Coloco a mão na nariz. Meu celular vibra no bolso. Pego o celular com as mãos trêmulas. Era Mary.

- Oi.
- Oi, Karol.
- Por que você ligou?
- Está muito ocupada?
- Um pouco, por que?
- Você tem que vir para a escola.
- Por que?
- É sobre o Mike. Ele está morto.