Capítulo 6

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CHLOE

Quarta feira, 14:00 p.m

Bato na porta. Espero por alguns segundos. Então ela se abre. O fazendeiro da região está na minha frente. O nome dele era Gabriel.
- Sim?

- Bom dia.

- O quê houve?

- Sr. Gabriel, eu posso entrar para conversar com você? Urgente.

- Tudo bem.

Entro na casa dele, uma casa totalmente bagunçada. Olho em volta. Então ele chega novamente.
- O quê está acontecendo?

- Gabriel, vou ser bem direta. Onde você estava na última segunda feira?

Ele demora para responder.
- Bem, pelo o que me lembro, eu estava trabalhando.

- E a noite?

- Provavelmente em casa.

- Tem certeza?

- Acho que sim.

Me viro e peço um copo de água. Assim que ele me dá, dou um gole. Então abro a mochila que estava comigo e tiro de dentro o computador. Então eu falo:
- Você diz que estava em casa a noite da última segunda feira, mas nessa gravação você estava na rua dos Martin. O que estava fazendo?

Gabriel não me responde. Apenas olha para o vídeo.

- Então?

- O quê você está tentando dizer?

- Você sabe que a Filha dos Martin está desaparecida desde a última segunda feira, não é?

- E você acha que fui eu.

- Se não me contar o que estava fazendo vigiando a casa dos Martin na segunda feira a noite, irei insinuar que sim.

Gabriel se levanta e abre a porta.

- Saia.

- Se você não disser O quê estava fazendo nesse vídeo, vou prender você.

- QUE SE FODA! SAÍA DAQUI.

Assim que abro a boca para falar, um grande barulho acontece. De repente, sangue está por todo o chão, o corpo de Gabriel cai sem vida no chão. Com um grande buraco na cabeça. Alguém atirou do lado de fora. Rapidamente eu me abaixo e tento pegar a arma. Mas aquilo foi muito rápido, acabei deixando a arma cair.

Outro tiro. O vidro da janela se quebra. Eu me arrasto pelo chão e tento pegar a arma. Consegui pegar. Me levanto e olho pela janela. Aquela coisa, a mesma coisa que vi quando estava no bosque junto com Karol. Atiro e acerto no ombro dele. Mas então ele foge para dentro da mata. Pego o telefone e ligo para Ricardo. Ele atente no 3° toque.

Resumi o que aconteceu. Logo Ricardo e Jake chegam.

- Chloe?
Gritou Jake. Eles estavam na porta da frente.

- Puta Merda. - Disse Ricardo. - Você tá bem?

- Não. Não estou nem um pouco bem.

- Você viu quem atirou?

- Sim, até acertei um tiro no ombro dele.

- E quem era?

- Não sei.

- Você não viu o rosto dele?

- Ele usava uma máscara de caveira.

- Máscara?

Jake pega a arma e fala que vai olhar a região. Ricardo começa a ficar nervoso. Não muito tempo, outros policias chegam na casa. Eu saio dela, e avisto Jake. Ele estava saindo da mata com cara de decepcionado. Não encontrou nada.

- Chefe!

Alguém grita. Ricardo anda até a parte de trás da casa de Gabriel. Ricardo arregala os olhos. Então eu vejo o que ele viu. Um buraco, parecia que alguém estava tentando escavar algo. Então eu vejo uma caixa. Ricardo pega ela e então abre. Um papel dobrado. Todos estam olhando. Então Ricardo desdobra o papel, revelando um mapa. Era o mapa da cidade de Greenbow. Com três pontos específicos marcados com um círculo.

KAROL

Quarta feira, 15:43 p.m

     Saio de casa, vou fazer uma arriscada. Entrar no bosque sozinha. Eu achei algo estranho no bosque ontem. As palavras de Mike aparecem na minha cabeça. Pego uma mochila e coloco um martelo, a minha espingarda e lanterna. Assim que saio de casa, como obra do destino, o clima começou a ficar nublado. Era quase 16:00, mas o clima já estava escuro como a noite. Eu queria voltar para casa, mas algo me move, e já estou no bosque. Não faço ideia de como achar a tal caverna que Mike achou. Mas devo procurar. Começo a andar sem destino pelo bosque.

     Acabei chegando na estrada. Obviamente foi em vão. Era óbvio que eu não ia achar a caverna. O bosque era grande, podia ser em qualquer lugar. Já estava escuro. Começo a voltar, até que escuto um barulho de carro um pouco distante.
E se for a vã preta?
Corro e me escondo em alguns arbustos. Uns segundos se passam e então o carro passa. Não era a vã, era um carro normal. Ainda bem.

Não avistei nada. Assim que cheguei em casa, esperava algo estranho dentro dela, mas não tinha nada. Entro dentro do meu quarto e fecho a porta. Então um vaso se quebra na sala. Sozinho.
Fico paralisada por uns segundos, então eu penso: Tem alguém dentro da minha casa.

AS BONECAS Where stories live. Discover now