Percebi naquele momento, que quanto mais eu provasse de seu particular, mais profunda seria a decepção que eu causaria.
Ambos os meus lados ansiavam por ela. O bom, e o mau.
Ela me deixa alucinado, completamente entregue mesmo contra minha vont...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Era tarde da noite, uma madrugada densa e chuvosa, quando Cole se contorce na cama. Sua feição estava carregada, e seus punhos estavam cerrados enquanto apertavam o lençol cinza entre as palmas da mão.
Seu rosto se movimentava de um lado para o outro, enquanto suas pálpebras se apertavam em um pedido silencioso de socorro.
Era mais um pesadelo, ao qual sua mãe gritava por ajuda, e Cole não conseguia ajudá-la, era como se seus pés estivessem pateticamente colados no chão, e ele não pudesse se movimentar, apenas assistir ao sofrimento tortuoso.
Lágrimas grossas inundaram seu rosto, quentes e salgadas, ele não conseguia acordar, ele não poderia... Precisava salvar sua mãe. Mas, como faria?
── Cole! ── Alguém o chamara.
── Cole! ── Seu corpo era levemente chacoalhado por mãos leves e preocupadas.
O peito do garoto alheio subia e descia, numa crise de ansiedade intensa.
── COLE! ── Desta vez a voz saia com uma boa dose a mais de desespero.
Cole então, acorda num solavanco. De seus lábios escapam um soluço aterrorizado, enquanto suas pálpebras que outrora fechadas, agora estavam arregalados num grito mudo de horror.
── Ei, Cole? Acalme-se. ── As palmas macias de Nai apertam suavemente ambos os lados do rosto do menino assustado.
Um choro silencioso se inicia novamente. Fazendo Nai o puxar para o seu peito, e acariciar seus fios sedosos de forma acalarentadora.
