Percebi naquele momento, que quanto mais eu provasse de seu particular, mais profunda seria a decepção que eu causaria.
Ambos os meus lados ansiavam por ela. O bom, e o mau.
Ela me deixa alucinado, completamente entregue mesmo contra minha vont...
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Arrastando seus pés preguiçosamente pelos corredores da escola, Nai caminha pelo piso frio. Sentindo seus pés, mesmo dentro dos sapatos, gelarem junto a temperatura.
Procurava por Vincent. Este que sumira antes mesmo de o sol nascer.
Passeia os mirantes pelos alunos, um por um. Mesmo assim não o encontrando.
Onde estaria?
Nai por fim suspira e decide se sentar logo em sua cadeira, quando alcança a porta de sua sala.
A aula começa e Vincent ainda não havia aparecido. Foi então que Nai se lembrou de um lugar, atrás da quadra da escola, onde tudo era quieto e sereno.
Só podia estar lá.
── Professora, ── Ela levanta sua mão. ── Posso ir ao banheiro?
A mulher já de idade, apenas assente em desinteresse. Ela só queria que a aula acabasse logo, tanto quanto seus alunos.
Nai sai em direção a porta. A sua sorte era que havia dois banheiros femininos, ambos espalhados em direções opostas. Então quem a visse caminhando em direção à quadra, só imagina que ela estava indo até o banheiro mais próximo.
Quando finalmente chega, de seus lábios escapam um suspiro. Um arzinho branco sopra por eles, indicando o choque térmico de seu hálito quente com o ar gelado.
