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Cole encontrava-se encolhido num cantinho do seu quarto, limpando uma pequena lágrima solitária que escapou de seu rosto

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Cole encontrava-se encolhido num cantinho do seu quarto, limpando uma pequena lágrima solitária que escapou de seu rosto.


Como pôde ser tão idiota?

Esqueceu-se de colocar no bilhete onde Nai deveria encontrá-lo. E agora, estava se sentindo patético por ter vergonha de alcançar a janela vizinha e explicar-lhe a situação.

Só de imaginar que Nai poderia ter ficado o esperando durante toda a aula, sem resultados, já apertava seu coração.

Cole voltou triste para casa por uma única razão. Que era justamente aquela. Ele esperou tanto por Nai atrás da quadra, o ponto de encontro de ambos. Mas fora apenas quando chegou em sua casa quase que ao anoitecer, com o coração dolorido, que lembrou que ele não havia escrito no papel.

Suspirando, ele se põe de pé, certo de que tomaria coragem. Desejou que Nai não estivesse brava com ele.

Descendo as escadas de emergência da sua janela, ele pula no quintal vizinho. Ficou observando as escadas até o tão conhecido batente de madeira aparecer sobre sua estatura alta. Mesmo que ele esticasse as mãos, ainda assim, não alcançaria a plataforma.

E então, passou alguns minutos apenas aguardando... Esperando que algo acontecesse.

Mas o que ele esperaria? Se não sua própria coragem que mesmo assim, ainda não chegara.

- Ei, garoto! - Alguém o adverte, fazendo com que o corpo do pequeno Cole gelasse dos pés a cabeça.

- E-eu precisava falar com a...

- Procure-a outro dia. - O avô de Nai pareceu suspirar em um notável... Desapontamento? - Nai não está num bom momento, volte outra hora.

Cole pareceu confuso, mas logo seu olhar se volta para um desespero áspero.

- O que houve com Nai? Ela está bem? - Procurou qualquer vestígio de pistas nos olhos enrugados a poucos passos de distância dele. O homem pareceu enrigecer.

- Ela... Ela não quer falar com você, Vincent. - O senhor com um bigode grisalho aconchega suas mãos nos bolsos da calça, como quem está desconfortável com a conversa.

MY BOY - VINNIE HACKER Where stories live. Discover now