Sadie Sink

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Namorar a futura rainha não era uma das coisas que tinha pensando quando vim para o reino dos Estados Unidos, em São Francisco aonde o palácio real se encontrava. Meu pai, Rei Caeven II, ficaria decepcionado se soubesse que sou namorada da futura rainha, ainda mais por ele querer que eu me case com o principe da Nova Zelândia, não uma princesa. Caminho pelos corredores do palácio, rebendo alguns acenos de Lordes que chegavam para a festa.

Bato a porta do quarto de Sadie, e espero por uma resposta. Ao receber, entro no quarto, deparando com ela sentada em frente ao espelho enquanto uma governanta finalizava seu cabelo. Ela me olha pelo reflexo e abre um sorriso, mas eu mantenho uma expressão séria no rosto pois não estávamos sozinhas.

Eu nunca sorria na presença de outras pessoas, não achava necessário ficar sorrindo para as pessoas como se tudo na minha vida estivesse bem, até porquê não estava desde aquele inverno. A noite que minha mãe morreu. Ela foi morta por 'rebeldes', que acharam que a generosidade da minha mãe tinha interesses há mais em suas terras. - Embora meu pai conseguisse aquelas terras a hora que quisesse - , mas uma noite antes disso, minha mãe o convenceu de que os moradores precisavam mais daquele lugar do que o meu pai. Quando meu pai descobriu a identidades deles, ele decepou suas cabeças na minha frente. Ele poderia ter atirado em suas cabeças, poderia. Mas preferiu testar a moda atinga. E claro, obviamente aquilo me atormentou por meses, anos pra ser sincera. Mas com o tempo, percebi que aquilo era o que eu precisava. Minha mãe foi morta por ser generosa e carinhosa com as pessoas, eu não precisava seguir o caminho dela, as pessoas eram ingratas com o que ganhavam.

"Pode sair." Sadie diz a governanta, que faz uma reverência para ela e em seguida para mim antes de sair do quarto. "Sabe que não precisa bater."

"Não posso me dar ao luxo de tamanha intimidade." respondo, e caminho até ela, seus olhos azuis se encontrando com os meus. "Está linda."

Ela sorrir e se volta para o espelho. "Obrigado, você também está ótima. Nem parece com aquela garota que parecia estar morta, que mal sorria."

"Pessoas mudam." Eu murmuro, colocando uma mão em seu ombro. Eu sorrio um pouco, meus olhos conectados com os azuis oceânicos de Sadie. "Ou as pessoas a mudam."

Isso faz com ela abra um sorriso maior, e mal contenho o sorriso também. Eu adorava fazer ela sorrir, não importava qual fosse o assunto, era como se eu tivesse o dever de fazer ela sorrir. E se fosse, eu iria fazer até o final das nossas vidas.

"Que romântica, eu adoro quando você é assim. Esse seu sotaque italiano é um arraso." Ela murmura, pegando a mão de seu ombro esquerdo e a beijando.

"Eu sei que meu sotaque é um arraso, querida."

Ela revira os olhos. "Que alto estima, quero um pouco. No entanto, você precisa de algo para vim aqui?"

"Queria checá-la antes de irmos para o baile. Sua mãe vai lhe apresentar alguns lordes e príncipes de outros países esta noite." eu respondo, engolindo o tom de ciúmes na voz. "Você vai ter uma noite agitada, meu amor."

Sadie solta um suspiro. "Eu vou dispensar todos."

"Não pode fazer isso."

"E por que não?"

"Você tem dezoito anos, Sadie. Não pode continuar agindo como uma garota imatura, você precisa de um marido." murmurou, sentindo um embrulho em meu estômago. Ela não precisava de um marido ou homem, e eu sabia disso, a questão era que sua mãe não achava o mesmo considerando às coisas que andam acontecendo, ela iria querer selar um casamento e uma aliança nova com outro país.

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