CAP 4 - Aquele sorriso quadrado

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[POV-HAEYUN]

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[POV-HAEYUN]

Ali estava eu, acordada pela décima vez com o alarme. Eu não entendo como esse aparelho não me deixa dormir uma vez sequer...meu corpo necessita de descanso e...MEU DEUS, A REUNIÃO DO MEU PAI!

Levanto da cama as pressas, na tentativa de me ajeitar na velocidade da luz. Eu havia me esquecido completamente que hoje seria a reunião na empresa de meu pai. Olhei no celular e lá tinha umas mensagens de um número desconhecido, o que me deixou com pulga atrás da orelha. Mas como eu estava bastante apressada, decidi deixar isso para depois.

Tropeçando em meus próprios passos, sai do quarto em direção a saída. Mas antes de sair se vez, vi uma pequena carta de Mingyu sobre o balcão, avisando que tinha saído para uma caminhada pelo condomínio. Revirei os olhos em reprovação, pois parece que ele se esqueceu do que havia dito ontem. Ouço batidas na porta, pensando que fosse meu namorado-que-fala-babaquice, quando dou de cara com um cara com o triplo da minha altura, com terno preto e alguns acessórios de segurança.

- Pois não?- Ditei.

- Srta.Haeyun, seu pai pediu para que eu lhe buscasse às seis da manhã. são sete e meia.- Aquilo foi o suficiente para me fazer mais apressada ainda.

- Então podemos ir o quanto antes? Meu pai irá me matar!!

- Boa sorte.- O segurança sorri discreto, andando em seguida.- Vem, vamos para o carro!

[...]

Em intervalo de uns dez minutos entramos no carro. Pelo o que o segurança me disse, a sorte é que a empresa é daqui uns quinze minutos, e que eu logo chegaria. Ufa, pelo menos isso...

- Porque meu pai pediu para que me buscasse? Fora o atraso e tudo mais?

- Ele apenas pediu, que você não conhece o novo prédio.

- Novo prédio??

- Sim, seu pai e a equipe mudamos de prédio algumas vezes. A empresa está ficando enorme demais para aqueles prédios "pequenos". - Comentou ele, com atenção ao volante.

Meus pensamentos a partir dali se aprofundaram no passado. Um aperto no peito me atingiu ao relembrar um momento na qual se eu pudesse, não sairia nunca! Uma lembrança doce, carinhosa, com olhos de jabuticaba. Outra lembrança que me atinge é aquele momento trágico na qual me fez sair de meu próprio país. Eis uma lembrança que não quero reviver nunca!

Voltando ao foco, como o segurança prometeu, chegamos bem rápido. Fiquei boquiaberta ao ver a imensidão do prédio, e o quanto que ele era bonito e sofisticado. Sai do carro na companhia do mesmo segurança e fomos andando até a chegada do prédio.

MY TIME • JKOnde as histórias ganham vida. Descobre agora