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Toquei na cama e sente o lado vazio, é de tarde, ela não está aqui e sua bolsa também não.
Onde ela está?
Saio do meu quarto vestindo uma camiseta e vi Rebekah andar falando no telefone, peguei no braço dela.
-Rebekah cadê a Elizabeth.
-No trabalho, porque.
-Ah, eu achei que...
-Sinto muito por ela estar com raiva de você, além que você mereça. Disse dando as costas para mim, desci para baixo e vi Elijah na sala lendo um jornal e Kol junto a ele.
-Olha só quem acordou. Disse Kol rindo.
-Porque está rindo de mim.
-Porque querido irmão, Elizabeth saiu daqui com Stefan e posso dizer que.
-O que.
-Nem pense em ir no trabalho dela, depois do que disse a ela.
-Vocês sabem.
-Sabemos que é um completo idiota, se eu fosse pai, não diria aquilo a ela. Disse Kol em decepção, Elijah balançou a cabeça negando.
-Ótimo, então ela não me perdoou.
-Provavelmente, ou talvez ela queira te mostrar o quanto a machucou.
-Eu não....
-Chega Nik, deixe ela pensar e passar um tempo só para ela. Rebekah apareceu, no sala de estar e bufo irritado.
O que eu fiz!
Elizabeth Jones
O Dia foi bem cheio hoje na escola, eu tive que ser uma substituta na aula de história, porque Alaric que pediu. Eu só quero pensar em outra coisa sem ser sobre o Klaus e o bebe, como são os primeiros dias ninguém irá perceber direito, as coisas são assim fazer o que, eu estou magoada em relação a essa gravidez, até uns meses atrás eu era uma garota que servia café para minha chefe da maior empresa de moda e agora estou aqui grávida esperando o bebe do amor da minha vida. Como as coisas podem ser extremamente esquisitas.
Estou corrigindo o trabalho de história até agora, vida de professor não é mesmo fácil, coloco o último trabalho de história na pasta e guardo minhas coisas na bolsa, a porta foi aberta e vi o professor de filosofia entrar.
-Srta. Jones. Disse com um sorriso curto, ele carrega sua pasta na mão direita, ele é alto e tem olhos esverdeados, um cabelo castanho claro e usa uma roupa social. Pego minhas duas bolsas e sorrio em comprimento.
-Richard....oi.
-Está de saída também. Seus olhos são focados em mim, dou de ombros concordando.
-Só estava avaliando os trabalhos, nem percebi que passou tanto tempo.
-Se me permite acompanha-la.
-Claro porque não.
Saio da sala junto a ele andando, seus olhos são focados em mim enquanto vamos em direção a saída, não sei exatamente o que ele perdeu em meu rosto.
-Eu adoraria perguntar algo a você. Sua voz saiu com um sorriso estranho, sempre tive medo desse homem, sempre evitei ele de todas as formas possíveis, mas parece que essa noite será impossível ou até o carro é claro.
-O que seria. Paro de andar olhando ele, ele tocou em mim e sorriu de um jeito nojento.
-Você é muito bonita senhorita Jones. Ando para trás incomodada e sinto o armário em minhas costas, ele veio andando a minha frente me prendendo.
-Pode se afastar por favor.
-Você me deseja mais que tudo aqui.
-Não....me larga. Digo tentando me soltar, ele me agarrou puxando meu vestido, fecho meus olhos tentando não me lembrar daquilo.
-Vem aqui.
-Pare me solte.....para.
Ele não parou, bato a minha cabeça na dele o fazendo ficar tonto, ele foi para trás me soltando, com lágrimas em meus olhos, eu saio correndo de lá indo para fora,
Entro no meu carro as presas e vou dirigindo até casa, meus olhos cheios de lágrimas choro e aquelas lembranças, toda vez que tento fugir do meu passado ele tenta voltar novamente, o carro parou e saio com minhas coisas, assim que abri a porta vi ele sentado na poltrona em silencio, tento parar de chorar mais é impossível ele se virou e me viu chorando.
-Elizabeth....o que aconteceu. Ele viu uma parte do meu vestido rasgada, ele tenta se aproximar mais eu me afasto, deixo as bolsas caírem me sento no chão perto da lareira chorando ele se aproximou atrás de mim e tocou em minhas costas.
-Eu fui assediada.....agora pouco. Supliquei sem voz, ele ficou ao meu lado me olhando, e chorei mais ainda.
-O que ele fez...
-Eu, me lembrei de algo do meu passado, quando fui assediada...aos meus 14 anos. Seus olhos azuis tinham dor, ele tocou em meu braço, me puxando para seu peito, deitei minha cabeça chorando.
-Não precisa me dizer...vai ficar tudo bem. Sua voz me conforta muito, seguro em sua blusa ao seu braço.
-Meu padrasto me estuprou quando cheguei bêbada de uma festa das minhas amigas.
-Oh Elizabeth.
-Eu quero te pedir algo, apaguei isso de mim e dessa noite, por favor. Saio do seu peito olhando no fundo dos seus olhos, ele tocou em meu rosto assentindo.
